quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Função do clock

O relógio (clock) é um dispositivo gerador de pulsos cuja duração é
chamada de ciclo.
  • A quantidade de vezes em que este pulso básico se repete em um segundo define a unidade de media do relógio denominada freqüência, a qual também é utilizada para definir a velocidade da UCP. Servem para:
  1. Sincronizar, ou seja, permitir que duas ou mais ações ocorram no mesmo instante de tempo.
  2. Cadenciar as ações realizadas em um determinada positivo, ou seja, controlar a velocidade com que elas ocorrem.
  • Pode ser entendido com um dispositivo de controle.
  • Em geral o relógio é formado por um cristal de quartzo.

Principais elementos:
  • Um ciclo do relógio (clock clycle) é o intervalo de tempo entre o início de um pulso e o início do seguinte.
  • Um período (cycle time ou period) é o intervalo de tempo gasto para ser obter um ciclo do sinal do relógio.
  1. Usualmente medido em unidades de tempo em nanossegundos.
  • Freqüência (frequency ou clock rate) é a quantidade de ciclos por segundo de um relógio. É o inverso do período.
  1. A unidade de medida utilizada para a freqüência é o Hertz(Hz) onde, 1 Hz = 1 ciclo por segundo.
  • Assim, se um processador funciona com um clock de 25 milhões de vezes por segundo, isto é, 25MHz, e sendo seu período de duração o inverso da freqüência, então cada ciclo será igual a 1/25000000, ou 0,00000004 ou 40 nano segundos (nS).

Registos usado na UCP

Registrador de Instrução – RI (Instruction Register – IR)
Tem a função de armazenar a instrução a ser executada pela UCP.
No início do ciclo de instrução a UC emite sinais de controle sequenciados no tempo para a realização do ciclo de leitura, no qual a instrução é buscada na memória e armazenada no RI, via barramento de dados e RDM.

Contador de Instrução – CI (Program Counter – PC)
Armazena o endereço da próxima instrução a ser executada, sendo crucial para o processo de controle e de seqüenciamento da execução dos programas. Assim que a instrução a ser executada é lida da memória para a UCP, o conteúdo do CI é automaticamente modificado, sendo nele armazenado o endereço da próxima instrução na sequência.

Registrador de Dados da Memória – RDM (Memory Buffer
Register MBR)
É utilizado pela UCP para a transferência de informações entre esta e o barramento de dados. No ciclo de busca de uma instrução, assume a função de armazenar temporariamente a instrução a ser executada, a qual foi trazida, via barramento de dados, da memória, e na sequência é transferida para o RI.
O RDM tem tamanho (em bits) geralmente igual ao do barramento de dados, sendo que o tamanho deste último tem tamanho múltiplo do tamanho da palavra do processador.

Registrador de Endereços da Memória – REM (Memory Address
Register MAR)
Armazena o endereço da memória onde a informação deve ser lida ou escrita. No ciclo de busca de uma instrução, armazena o endereço da memória onde se encontra a instrução a ser executada, fornecido pelo CI.
Tem tamanho (em bits) igual ao tamanho dos endereços de memória e ao tamanho do barramento de endereços.

UC

Unidade de Controle (UC), responsável por gerar todos os sinais que controlam as operações no exterior do CPU, e ainda por dar todas as instruções para o correto funcionamento interno do CPU; a apoiá-la/o terá a colaboração de uma outra estrutura/actor (o decodificador de instruções).

A unidade de controle executa três ações básicas intrínsecas e pré-programadas pelo próprio fabricante do processador, são elas: busca (fetch), decodificação e execução.

Assim sendo, todo processador, ao iniciar sua operação, realiza uma operação cíclica, tendo como base essas três ações. Dependendo do tipo de microprocessador, a unidade de controle pode se ser fixa ou programável. A unidade fixa é aquela unidade que já vem com todo o conjunto de instrução programado em uma PLA que é construída pelo fabricante,dentro da UC.

Por exemplo: os microprocessadores 8080/8085/Z80/6800/6502 possuem unidade de controle fixa. Um exemplo de unidade de controle programável pode ser visto nos processadores conhecidos como Bit Slices, essa arquitectura, além de permitir a construção das partes do computator usando módulos básicos Bit slices, permite ao projetista de hardware programar seu próprio conjunto de instruções.

Inicialmente, a UC de controle fornece o endereço de memória de onde deve retirar um byte ou mais, conhecido como chunk, esse chunk pode conter um código de operação-opcode, ou um operando também conhecido como dado. Lembre-se, na primeira posição de memória deve sempre ser gravado um opcode, pois só o opcode pode informar para a UC qual ação deve ser tomada depois. Além de controlar a posição de memória que contém a instrução corrente que o computador está executando a UC, ao decodificar o opcode, informa à ULA qual operação a executar: soma ou subtração nos processadores de 8 bits. Nos processadores de 16 bits podem ser efectuadas as instruções de soma, subtração, divisão e multiplicação.

Em adição a essas operações que chamamos de aritméticas, a partir da decodificação do opcode, a UC tem a capacidade de realizar operações que denominamos operações lógicas, onde se incluem: E, Ou, Xor, comparação, deslocamento de bits para a direita e para a esquerda. Essas operações são basicamente as mesmas para grande maioria de microprocessadores que existem no mercado. Contudo, cada fabricante atribui a cada uma delas um mnemônico diferente, registra-os em um manual de instruções específico daquele processador, e o denomina conjunto de instruções.

Uma característica muito importante de nota é que a arquitetura de um processador pode ser orientada de dois tipos: por registrador ou para a memória. Se for orientada para registradores como no caso da arquitetura Intel, a ULA, após executar qualquer operação lógica ou aritmética, sempre vai armazenar o resultado no registrador acumulador. No caso de ser orientado para memória, como é o caso dos microprocessadores da Motorola, nem sempre o resultado é armazenado no acumulador, podendo esse ser armazenado em qualquer posição de memória. Terminada a primeira instrução, a unidade de controle auto incrementa um contador, chamado de contador de programa e vai para a próxima instrução (tipicamente localizada na próxima posição da memória (endereço de memória), a menos que a instrução seja uma instrução de desvio informando o computador que a próxima instrução está em outra posição).


ALU

A Unidade lógica e aritmética (ULA) ou em inglês Arithmetic Logic Unit (ALU) é a unidade do processador (Central Processing Unit, ou simplesmente CPU), que realmente executa as operações aritméticas e lógicas referenciadas pelos opcodes.

É na verdade, uma "grande calculadora eletrônica" do tipo desenvolvido durante a II Guerra Mundial, e sua tecnologia já estava disponível quando os primeiros computadores modernos foram construídos.

O matemático John von Neumann propôs o conceito de ULA em 1945, quando escreveu um relatório sobre os fundamentos para um novo computador chamado EDVAC.

A tecnologia utilizada foi inicialmente relés, herança da telefonia, e posteriormente válvulas, herança da radiofonia. Com o aparecimento dos transistores, e depois dos circuitos integrados, os circuitos da unidade aritmética e lógica passaram a ser implementados com a tecnologia de semi-condutores.

A ULA executa as principais operações lógicas e aritméticas do computador. Ela soma, subtrai, divide, determina se um número é positivo ou negativo ou se é zero. Além de executar funções aritméticas, uma ULA deve ser capaz de determinar se uma quantidade é menor ou maior que outra e quando quantidades são iguais. A ULA pode executar funções lógicas com letras e com números.

Função no CPU:
-A ULA executa operações aritméticas comuns.

-Também toma decisões lógicas, resolvendo sintaxes lógicas em uma programação.

CPU

O microprocessador, popularmente chamado de processador, é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisão de um computador. Todos os computadores e equipamentos eletrônicos baseiam-se nele para executar suas funções.


O microprocessador moderno é um circuito integrado formado por uma camada chamada de mesa epitaxial de silício, trabalhada de modo a formar um cristal de extrema pureza, laminada até uma espessura mínima com grande precisão, depois cuidadosamente mascarada por um processo fotográfico e dopada pela exposição a altas temperaturas em fornos que contêm misturas gasosas de impurezas. Este processo é repetido tantas vezes quanto necessário à formação da microarquitetura do componente.

Responsável pela execução das instruções num sistema, o microprocessador, escolhido entre os disponíveis no mercado, determina, em certa medida a capacidade de processamento do computador e também o conjunto primário de instruções que ele compreende. O sistema operativo é construído sobre este conjunto.

O próprio microprocessador subdivide-se em várias unidades, trabalhando em altas freqüências. A ULA(Unidade Lógica Aritmética), unidade responsável pelos cálculos aritméticos e lógicos e os registradores são parte integrante do microprocessador na família x86, por exemplo.

Embora seja a essência do computador, o microprocessador diferente do microcontrolador, está longe de ser um computador completo. Para que possa interagir com o utilizador precisa de: memória, dispositivos de entrada/saída, um clock, controladores e conversores de sinais, entre outros. Cada um desses circuitos de apoio interage de modo peculiar com os programas e, dessa forma, ajuda a moldar o funcionamento do computador.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs 1955 - 2011

Steven Paul Jobs (São Francisco, Califórnia, 24 de fevereiro de 1955 — Palo Alto, Califórnia, 5 de outubro de 2011) foi um inventor, empresário e magnata americano no sector da informática. Notabilizou-se como co-fundador, presidente e director executivo da Apple Inc. Foi também director executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e accionista individual máximo da The Walt Disney Company.

No final da década de 1970, Jobs, em conjunto com Steve Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II. No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica de usuário guiada pelo mouse, o que levou à criação do Macintosh.

Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora em 1984, Jobs demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, e ele serviu como seu CEO de 1997 a 2011, ano em que anunciou sua renúncia ao cargo, recomendando Tim Cook como sucessor.




terça-feira, 4 de outubro de 2011

Redes de comunicação

Breve História das Redes de Comunicação:
Antes do Evento de computadores dotados com algum tipo de sistema de telecomunicações, a comunicação entre maquinas calculadoras e computadores antigos era realizada por usuarios humanos através do carregamento de instruções entre eles.
Ao inventar o telégrafo em 1838, Samuel Morse instituiu um marco para os sistemas de comunicação que evoluíram para as redes de telefonia, de rádio, de televisão e de computadores.
Redes de computadores:
Uma rede de computadores consiste de 2 ou mais computadores e outros dispositivos conectados entre si de modo a poderem compartilhar seus serviços, que podem ser: dados, impressoras, mensagens (e-mails), etc.
A Internet é um amplo sistema de comunicação que conecta muitas redes de computadores. Existem várias formas e recursos de vários equipamentos que podem ser interligados e compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de segurança.
Definição de Comunicação:
A comunicação entre computadores ligados através de uma rede requer um conjunto diversificado de funções e a cooperação entre diferentes tipos de sistemas-equipamentos terminais, que usam os serviços disponibilizados pela rede para comunicar entre si, e equipamentos que constituem a infra-estrutura da rede de transporte de informação.
Definição de Dados:
Dados são Informações que existem no computador.
Definição de Informação:
Informação é o resultado de processamento.
Expansão da Internet:
Na actualidade, a internet ocupa um espaço assombrosamente titânico nas nossas vidas, tanto na esfera pessoal, como profissional. Aliás, tudo o que se possa dizer sobre este tema em particular resultará num enorme lugar-comum, uma vez que o fenómeno já foi entranhado e infinitamente pensado. A sua forte expansão começou a dar-se em finais dos anos 90 (há apenas escassos dez anos) e a sua popularidade alimentou-se, essencialmente, de personalidades famosas, de coberturas mediáticas e de web-novidades.
A web-avalanche revelou-se de tal forma avassaladora que, em apenas uma década tudo mudou e a vida (principalmente a dos jovens) passou a girar (e muitas vezes a depender) do misterioso – e simultaneamente transparente – mundo da internet.
Assim, fenómenos como o Youtube, o Twitter, o Messenger, MySpace, Facebook, Hi5 e outros associados fizeram disparar o número de utilizadores online. Num instante, toda uma multidão passou a ter a sua própria página personalizada na internet, onde os dados pessoais, como fotografias, nome, idade, preferências musicais, gastronómicas, cinematográficas, literárias, estado civil e orientação sexual passaram a estar expostos e a ser partilhados com meio mundo.
O milagre da comunicação à velocidade da luz concretizou-se e, neste momento, é possível manter um contacto «próximo» no dia-a-dia com outra pessoa a milhares de quilómetros de distância. Os mais críticos desta nova era da comunicação referem as desvantagens e aspectos perniciosos destas formas de convivência, afirmando que tanta exposição pessoal acaba por ser enganadora e as pessoas conhecem-se menos bem agora (falando através de uma máquina) do que na era pré-internet (em que as pessoas, nomeadamente os mais jovens comunicavam, conviviam e interagiam de forma natural, porque presencial). De qualquer forma, o fenómeno instalou-se e, mais do que repudiá-lo, talvez seja mais sensato tentar compreendê-lo (nem que seja para nos tornarmos em pessoas do nosso tempo, tolerantes, abertas e capazes de percebermos o mundo em que vivemos).
Características físicas das transmissões de dados
Sinais Digitais
Estes sinais caracterizam-se por possuírem um nível finito de amplitude(“altura do sinal”), geralmente 0 ou 1. Estes sinais eléctricos andam “dentro” de um computador.
Sinais analógicos
Este tipo de sinais possuiu duas grandezas fundamentais: a amplitude e a frequência.
Codificação e encriptação
A codificação é necessária para converter sinais digitais segundo formatos necessários à transmissão e, principalmente, incluindo no sinal digital, o sincronismo de clock, indispensável para a transmissão síncrona.
A encriptação consiste na codificação de uma mensagem, para garantir que não seja lida directamente por qualquer pessoa que não conheça as chaves de encriptação. Estas chaves de encriptação é que permitem a codificação e descodificação da mensagem.
Modulação
Modulação é o processo pelo qual uma onda portadora (sinal eléctrico que vai transportar a informação) analógica pode ser alterada, de modo que consiga um padrão uniforme para a transmissão.
Modulação por amplitude (AM) – a amplitude da onda portador varia de acordo com o sinal a ser transmitido.
Modulação por frequência (FM) – a frequência da onda portador varia de acordo com o sinal a ser transmitido.
Modulação por fase (PM) – a onda portadora é modulada por variação da fase, de acordo com o sinal a ser modulado.
Taxas de transmissão:
A taxa de transmissão indica o numero de bit que são transmitidos pelo canal de transmissão por segundo.
Calculo da transferência :
Tempo da transferência = tamanho do arquivo / largura da banda
O resultado é apenas uma estimativa.
Largura da Banda:
A largura da banda de um canal é definida como a diferença entre a mais alta e a mais baixa frequências que o canal pode realmente transmitir. Quanto maior for a largura da banda, mais informações o canal pode transmitir.
Throughput:
É a largura da banda real medido numa certa hora do dia.
Em baixo seguem alguns dos factores que determinam o throughput:
  • Dispositivos de interconexão;
  • Tipos de dados sendo transferidos;
  • Topologias de rede;
  • Número de usuários na rede;
  • Computador do usuário;
  • Computador servidor;
  • Condições de energia.
A largura de banda teórica de uma rede é uma consideração importante na criação da rede, pois a largura da banda de rede nunca será maior que os limites impostos pelos meios e pelas tecnologias de rede escolhidas. Com a medição constante do troughtput, um administrador de redes ficará ciente das mudanças no desempenho da rede e na mudança das necessidades dos usuários da rede. Então a rede poderá ser ajustada apropriadamente.

Topologias

A topologia de rede descreve o modo como todos os dispositivos estão ligados entre si, e como se processa a troca de informação. Garante a redução de custos e aumento de eficiência do sistema.
A escolha da tipologia mais adequada a um determinado sistema é feita através da análise dos objectivos e necessidades.
É frequente distinguir entre:
Topologia física – a que se refere à disposição física dos computadores e cabos de rede.
Topolgia lógica – a que diz respeito ao modo como os sinais circulam entre os computadores da rede.

Modelo OSI

Modelo de referência OSI
Chama-se modelo OSI a um modelo desenvolvido a partir dos finais dos anos 70 pela ISO, no sentido de establecer um standar a aplicar às redes informáticas.
Modelo OSI
O modelo OSI é constituido por 7 camadas.
Camada de aplicação
Camada de apresentação
Camada de Sessão
Camada de transportes
Camada de rede
Camada de Ligação de dados
Camada fisica
Camada de aplicação:
A camada de aplicação faz a interface entre o protocolo de comunicação e o aplicativo que pediu ou receberá a informação através da rede.
Camada de apresentação:
A camada de Apresentação, também chamada camada de Tradução, converte o formato do dado recebido pela camada de Aplicação em um formato comum a ser usado na transmissão desse dado, ou seja, um formato entendido pelo protocolo usado.
Camada de sessão:
A camada de [Sessão] permite que duas aplicações em computadores diferentes estabeleçam uma sessão de comunicação. Nesta sessão, essas aplicações definem como será feita a transmissão de dados e coloca marcações nos dados que estão a ser transmitidos. Se porventura a rede falhar, os computadores reiniciam a transmissão dos dados a partir da última marcação recebida pelo computador receptor.
Camada de transportes:
A camada de transporte é uma das camadas do Modelo OSI responsável por pegar os dados enviados pela camada de Sessão e dividi-los em pacotes que serão transmitidos pela rede, ou melhor dizendo, repassados para a camada de rede.
Camada de rede:
A camada de rede do modelo OSI é responsável por controlar a operação da rede de um modo geral. Suas principais funções são o roteamento dos pacotes entre fonte e destino, mesmo que estes tenham que passar por diversos nós intermediários durante o percurso, o controle de congestionamento e a contabilização do número de pacotes ou bytes utilizados pelo usuário, para fins de tarifação.
Camada de ligação de dados:
A camada de ligação de dados também é conhecida como camada de enlace ou link de dados. Esta camada detecta e, opcionalmente, corrige erros que possam acontecer no nível físico. É responsável pela transmissão e recepção (delimitação) de quadros e pelo controle de fluxo. Ela também estabelece um protocolo de comunicação entre sistemas diretamente conectados.
Camada física:
Camada física refere-se, em informática, à consideração dos componentes de hardware envolvidos em um determinado processo. Em termos de redes, a camada física diz respeito aos meios de conexão através dos quais irão trafegar os dados, tais como interfaces seriais, LPTs, hubs ou cabos coaxiais. É a camada de nível um (físico) dos sete níveis de camadas do modelo OSI das redes de computadores.

Tipoas de tipologias

Topologia bus ou barramento:
Consiste num único canal central ao longo do qual se ligam os computadores que formam a rede local. É partilhado por todas as estações de rede. Não existe uma estação que controla o bus.

Vantagens:
- Pouco equipamento;
- Ligação aparentemente fácil;
- Facilidade ao inserir um novo computador.

Desvantagens:
- Se avariar algum cabo não existe possibilidade de a “mensagem” passar para outro computador.

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Tipologia ring ou anel:
Todas as estações ligam-se a um canal comum que se fecha em forma de anel.
Apenas um computador pode transmitir de cada vez e para isso terá de possuir o token.
Cada mensagem enviada por uma estação passa por todas as estações que se encontram no caminho entre a estação transmissora e receptora.
Cada estação pela qual passa uma determinada mensagem lê-a e controla-a se for dirigida a ela, caso contrário volta a colocar a mensagem no canal.

Vantagens:
- A passagem é realizada sequencialmente entre cada computador evitando colisões;
- Velocidade de transmissão de sinal.

Desvantagens:
- Se um cabo se parte ou uma ficha está mal cravada toda a rede deixa de funcionar.

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Topologia em Estrela:
Consiste numa estação central, à qual se ligam as diferentes estações, ou seja, temos um conjunto de computadores que liga a um hub ou switch.
O cabo das ligações é do tipo entrelaçado UTP ou STP.
Toda a informação entre as estações deve passar obrigatoriamente pela estação central.
Quando a estação central avaria, toda a rede bloqueia.

Vantagens:
- Pode-se inserir ou retirar computadores da rede.

Desvantagens:
- Pode haver colisões

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Tipologia em malha (Mesh):
Os computadores interligam-se entre si, ponto a ponto, ou seja, existem diversos caminhos para se chegar ao mesmo destino.
Esta tipologia é muito utilizada em WAN’s.

Vantagens:
- Existem vários caminhos possíveis para a comunicação.

Desvantagens:
- Maior complexidade da rede;
- Elevado preço do equipamento de interligação de nós.

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Tipologia em árvore (ou estrela hierárquica):
Esta tipologia facilita a manutenção do sistema e permite detectar avarias com mais facilidade, relativamente às tipologias em barramento, anel e duplo anel.
Esta é uma solução muito utilizada tanto em LAN’s como em redes CAMPUS.

Vantagens:
- Esta tipologia facilita a manutenção do sistema e permite detectar avarias com mais facilidade.

Desvantagens:
- Os sinais terão velocidades de propagação diferentes e reflectirão os sinais de diferente maneira.

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Tipologia em espinha dorsal (Backbone):
É composta por um barramento utilizando um cabo que desempenha o papel de espinha dorsal.
É possível ligar a este barramento redes com outras tipologias físicas, com o auxílio de um transceiver.
São usadas em LAN’s, CAMPUS e MAN’s.

Vantagem:
- Pode-se ligar vários computadores;
- Pode-se ligar varias redes a esta.

Desvantagens:
- Em redes pequenas é desnecessário este tipo de rede.

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Topologia Mista
É a topologia mais utilizada em grandes redes.
Assim, adequa-se a topologia de rede em função do ambiente, compensando os custos, expansabilidade, flexibilidade e funcionalidade de cada segmento de rede.

Vantagem:
- A possibilidade de ligar varios aparelhos.

Desvantagens:
- Os custos elevados dos seus materiais, como HUBS ou SWITCH-HUBS.

Ethernet

Ethernet:
Ethernet é uma tecnologia de interconexão para redes locais - Local Área Networks (LAN) – baseada no envio de pacotes.
Ela define cabeamento e sinais eléctricos para a camada física, e formato de pacotes e protocolos para a camada de controle de acesso ao meio do modelo OSI.

Como surgiu:
Ethernet foi originalmente desenvolvida como um, entre muitos, projecto pioneiro da Xerox PARC.
Ethernet foi inventada em 1973, por Robert Metcalfe.

Como se desenvolveu:
Robert Metcalfe conseguiu convencer Dec, Intel, e Xerox a trabalhar juntas para promover a Ethernet como um padrão, que foi publicado em 30 de Setembro de 1980.

Descrição geral:
Ethernet é baseada na ideia de pontos da rede enviando mensagens, no que é essencialmente semelhante a um sistema de rádio, cativo entre um cabo comum ou canal, às vezes chamado de éter.
Cada ponto tem uma chave de 48 bits globalmente única, conhecida como endereço MAC, para assegurar que todos os sistemas em uma Ethernet tenham endereços distintos.

Padrões do protocolo Ethernet:
Os padrões actuais do protocolo Ethernet são os seguintes:
- 10 megabits/seg : 10Base-T Ethernet (IEEE 802.3)
- 100 megabits/seg: Fast Ethernet (IEEE 802.3u)
- 1 gigabits/seg: Gigabit Ethernet (IEEE 802.3z)
- 10 gigabits/seg: 10 Gigabit Ethernet (IEEE 802.3ae)

Rascunho da primeira rede Ethernet feito por Robert Metcalfe:


RELACIONAMENTO modelo OSI com ethernet:

Os 3 elementos basicos:
Um sistema Ethernet consiste de 3 elementos básicos:
Meio físico que transporta os sinais entre estações.
Regras de controlo do acesso ao meio, permitindo a divisão justa do acesso ao canal partilhado.
A trama, definindo um formato standard para o conjunto de bits utilizado para transportar a informação.

Princípios da ethernet:

Tipos de cabos:

Categorias:
Categoria do cabo 1 (CAT1):
Consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26 AWG. São utilizados por equipamentos de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token-Ring mas não é aconselhável para uma rede par trançado. (CAT1 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

Categoria do cabo 2 (CAT2):
É formado por pares de fios blindados (para voz) e pares de fios não blindados (para dados). Também foi projectado para antigas redes token ring E ARCnet chegando a velocidade de 4 Mbps. (CAT2 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

Categoria do cabo 3 (CAT3):
É um cabo não blindado (UTP) usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito usado nas redes Ethernet criadas nos anos noventa (10BASET). Ele ainda pode ser usado para VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 10BASET e 100BASET4. (CAT3 é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).

Categoria do cabo 4 (CAT4):
É um cabo par trançado não blindado (UTP) que pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem atuar com taxa de transmissão de até 20Mbps como token ring, 10BASET e 100BASET4. Não é mais utilizado pois foi substituido pelos cabos CAT5 e CAT5e. (CAT4 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

Categoria do cabo 5 (CAT5):
Usado em redes fast ethernet em frequências até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps. (CAT5 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

Categoria do cabo 5e (CAT5e):
É uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. Ela foi criada com a nova revisão da norma EIA/TIA-568-B. (CAT5e é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).

Categoria do cabo 6 (CAT6):
Definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.000 Mbps. (CAT6 é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).

Categoria: CAT 6a:
É uma melhoria dos cabos CAT6. O a de CAT6a significa augmented (ampliado). Os cabos dessa categoria suportam até 500 MHz e podem ter até 55 metros no caso da rede ser de 10.000 Mbps, caso contrario podem ter até 100 metros. Para que os cabos CAT 6a sofressem menos interferências os pares de fios são separados uns dos outros, o que aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis.

Categoria 7 (CAT7):
Foi criado para permitir a criação de rede 10 gigabit Ethernet de 100m usando fio de cobre (apesar de actualmente esse tipo de rede esteja sendo usado pela rede CAT6).

Cabos Rj45:
O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que tem um feixe de dois fios no qual eles são entrançados um ao redor do outro para cancelar as interferências eletromagnéticas de fontes externas e interferências mútuas (linha cruzada ou, em inglês, crosstalk) entre cabos vizinhos.