quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Função do clock

O relógio (clock) é um dispositivo gerador de pulsos cuja duração é
chamada de ciclo.
  • A quantidade de vezes em que este pulso básico se repete em um segundo define a unidade de media do relógio denominada freqüência, a qual também é utilizada para definir a velocidade da UCP. Servem para:
  1. Sincronizar, ou seja, permitir que duas ou mais ações ocorram no mesmo instante de tempo.
  2. Cadenciar as ações realizadas em um determinada positivo, ou seja, controlar a velocidade com que elas ocorrem.
  • Pode ser entendido com um dispositivo de controle.
  • Em geral o relógio é formado por um cristal de quartzo.

Principais elementos:
  • Um ciclo do relógio (clock clycle) é o intervalo de tempo entre o início de um pulso e o início do seguinte.
  • Um período (cycle time ou period) é o intervalo de tempo gasto para ser obter um ciclo do sinal do relógio.
  1. Usualmente medido em unidades de tempo em nanossegundos.
  • Freqüência (frequency ou clock rate) é a quantidade de ciclos por segundo de um relógio. É o inverso do período.
  1. A unidade de medida utilizada para a freqüência é o Hertz(Hz) onde, 1 Hz = 1 ciclo por segundo.
  • Assim, se um processador funciona com um clock de 25 milhões de vezes por segundo, isto é, 25MHz, e sendo seu período de duração o inverso da freqüência, então cada ciclo será igual a 1/25000000, ou 0,00000004 ou 40 nano segundos (nS).

Registos usado na UCP

Registrador de Instrução – RI (Instruction Register – IR)
Tem a função de armazenar a instrução a ser executada pela UCP.
No início do ciclo de instrução a UC emite sinais de controle sequenciados no tempo para a realização do ciclo de leitura, no qual a instrução é buscada na memória e armazenada no RI, via barramento de dados e RDM.

Contador de Instrução – CI (Program Counter – PC)
Armazena o endereço da próxima instrução a ser executada, sendo crucial para o processo de controle e de seqüenciamento da execução dos programas. Assim que a instrução a ser executada é lida da memória para a UCP, o conteúdo do CI é automaticamente modificado, sendo nele armazenado o endereço da próxima instrução na sequência.

Registrador de Dados da Memória – RDM (Memory Buffer
Register MBR)
É utilizado pela UCP para a transferência de informações entre esta e o barramento de dados. No ciclo de busca de uma instrução, assume a função de armazenar temporariamente a instrução a ser executada, a qual foi trazida, via barramento de dados, da memória, e na sequência é transferida para o RI.
O RDM tem tamanho (em bits) geralmente igual ao do barramento de dados, sendo que o tamanho deste último tem tamanho múltiplo do tamanho da palavra do processador.

Registrador de Endereços da Memória – REM (Memory Address
Register MAR)
Armazena o endereço da memória onde a informação deve ser lida ou escrita. No ciclo de busca de uma instrução, armazena o endereço da memória onde se encontra a instrução a ser executada, fornecido pelo CI.
Tem tamanho (em bits) igual ao tamanho dos endereços de memória e ao tamanho do barramento de endereços.

UC

Unidade de Controle (UC), responsável por gerar todos os sinais que controlam as operações no exterior do CPU, e ainda por dar todas as instruções para o correto funcionamento interno do CPU; a apoiá-la/o terá a colaboração de uma outra estrutura/actor (o decodificador de instruções).

A unidade de controle executa três ações básicas intrínsecas e pré-programadas pelo próprio fabricante do processador, são elas: busca (fetch), decodificação e execução.

Assim sendo, todo processador, ao iniciar sua operação, realiza uma operação cíclica, tendo como base essas três ações. Dependendo do tipo de microprocessador, a unidade de controle pode se ser fixa ou programável. A unidade fixa é aquela unidade que já vem com todo o conjunto de instrução programado em uma PLA que é construída pelo fabricante,dentro da UC.

Por exemplo: os microprocessadores 8080/8085/Z80/6800/6502 possuem unidade de controle fixa. Um exemplo de unidade de controle programável pode ser visto nos processadores conhecidos como Bit Slices, essa arquitectura, além de permitir a construção das partes do computator usando módulos básicos Bit slices, permite ao projetista de hardware programar seu próprio conjunto de instruções.

Inicialmente, a UC de controle fornece o endereço de memória de onde deve retirar um byte ou mais, conhecido como chunk, esse chunk pode conter um código de operação-opcode, ou um operando também conhecido como dado. Lembre-se, na primeira posição de memória deve sempre ser gravado um opcode, pois só o opcode pode informar para a UC qual ação deve ser tomada depois. Além de controlar a posição de memória que contém a instrução corrente que o computador está executando a UC, ao decodificar o opcode, informa à ULA qual operação a executar: soma ou subtração nos processadores de 8 bits. Nos processadores de 16 bits podem ser efectuadas as instruções de soma, subtração, divisão e multiplicação.

Em adição a essas operações que chamamos de aritméticas, a partir da decodificação do opcode, a UC tem a capacidade de realizar operações que denominamos operações lógicas, onde se incluem: E, Ou, Xor, comparação, deslocamento de bits para a direita e para a esquerda. Essas operações são basicamente as mesmas para grande maioria de microprocessadores que existem no mercado. Contudo, cada fabricante atribui a cada uma delas um mnemônico diferente, registra-os em um manual de instruções específico daquele processador, e o denomina conjunto de instruções.

Uma característica muito importante de nota é que a arquitetura de um processador pode ser orientada de dois tipos: por registrador ou para a memória. Se for orientada para registradores como no caso da arquitetura Intel, a ULA, após executar qualquer operação lógica ou aritmética, sempre vai armazenar o resultado no registrador acumulador. No caso de ser orientado para memória, como é o caso dos microprocessadores da Motorola, nem sempre o resultado é armazenado no acumulador, podendo esse ser armazenado em qualquer posição de memória. Terminada a primeira instrução, a unidade de controle auto incrementa um contador, chamado de contador de programa e vai para a próxima instrução (tipicamente localizada na próxima posição da memória (endereço de memória), a menos que a instrução seja uma instrução de desvio informando o computador que a próxima instrução está em outra posição).


ALU

A Unidade lógica e aritmética (ULA) ou em inglês Arithmetic Logic Unit (ALU) é a unidade do processador (Central Processing Unit, ou simplesmente CPU), que realmente executa as operações aritméticas e lógicas referenciadas pelos opcodes.

É na verdade, uma "grande calculadora eletrônica" do tipo desenvolvido durante a II Guerra Mundial, e sua tecnologia já estava disponível quando os primeiros computadores modernos foram construídos.

O matemático John von Neumann propôs o conceito de ULA em 1945, quando escreveu um relatório sobre os fundamentos para um novo computador chamado EDVAC.

A tecnologia utilizada foi inicialmente relés, herança da telefonia, e posteriormente válvulas, herança da radiofonia. Com o aparecimento dos transistores, e depois dos circuitos integrados, os circuitos da unidade aritmética e lógica passaram a ser implementados com a tecnologia de semi-condutores.

A ULA executa as principais operações lógicas e aritméticas do computador. Ela soma, subtrai, divide, determina se um número é positivo ou negativo ou se é zero. Além de executar funções aritméticas, uma ULA deve ser capaz de determinar se uma quantidade é menor ou maior que outra e quando quantidades são iguais. A ULA pode executar funções lógicas com letras e com números.

Função no CPU:
-A ULA executa operações aritméticas comuns.

-Também toma decisões lógicas, resolvendo sintaxes lógicas em uma programação.

CPU

O microprocessador, popularmente chamado de processador, é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisão de um computador. Todos os computadores e equipamentos eletrônicos baseiam-se nele para executar suas funções.


O microprocessador moderno é um circuito integrado formado por uma camada chamada de mesa epitaxial de silício, trabalhada de modo a formar um cristal de extrema pureza, laminada até uma espessura mínima com grande precisão, depois cuidadosamente mascarada por um processo fotográfico e dopada pela exposição a altas temperaturas em fornos que contêm misturas gasosas de impurezas. Este processo é repetido tantas vezes quanto necessário à formação da microarquitetura do componente.

Responsável pela execução das instruções num sistema, o microprocessador, escolhido entre os disponíveis no mercado, determina, em certa medida a capacidade de processamento do computador e também o conjunto primário de instruções que ele compreende. O sistema operativo é construído sobre este conjunto.

O próprio microprocessador subdivide-se em várias unidades, trabalhando em altas freqüências. A ULA(Unidade Lógica Aritmética), unidade responsável pelos cálculos aritméticos e lógicos e os registradores são parte integrante do microprocessador na família x86, por exemplo.

Embora seja a essência do computador, o microprocessador diferente do microcontrolador, está longe de ser um computador completo. Para que possa interagir com o utilizador precisa de: memória, dispositivos de entrada/saída, um clock, controladores e conversores de sinais, entre outros. Cada um desses circuitos de apoio interage de modo peculiar com os programas e, dessa forma, ajuda a moldar o funcionamento do computador.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs 1955 - 2011

Steven Paul Jobs (São Francisco, Califórnia, 24 de fevereiro de 1955 — Palo Alto, Califórnia, 5 de outubro de 2011) foi um inventor, empresário e magnata americano no sector da informática. Notabilizou-se como co-fundador, presidente e director executivo da Apple Inc. Foi também director executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e accionista individual máximo da The Walt Disney Company.

No final da década de 1970, Jobs, em conjunto com Steve Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II. No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica de usuário guiada pelo mouse, o que levou à criação do Macintosh.

Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora em 1984, Jobs demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, e ele serviu como seu CEO de 1997 a 2011, ano em que anunciou sua renúncia ao cargo, recomendando Tim Cook como sucessor.




terça-feira, 4 de outubro de 2011

Redes de comunicação

Breve História das Redes de Comunicação:
Antes do Evento de computadores dotados com algum tipo de sistema de telecomunicações, a comunicação entre maquinas calculadoras e computadores antigos era realizada por usuarios humanos através do carregamento de instruções entre eles.
Ao inventar o telégrafo em 1838, Samuel Morse instituiu um marco para os sistemas de comunicação que evoluíram para as redes de telefonia, de rádio, de televisão e de computadores.
Redes de computadores:
Uma rede de computadores consiste de 2 ou mais computadores e outros dispositivos conectados entre si de modo a poderem compartilhar seus serviços, que podem ser: dados, impressoras, mensagens (e-mails), etc.
A Internet é um amplo sistema de comunicação que conecta muitas redes de computadores. Existem várias formas e recursos de vários equipamentos que podem ser interligados e compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de segurança.
Definição de Comunicação:
A comunicação entre computadores ligados através de uma rede requer um conjunto diversificado de funções e a cooperação entre diferentes tipos de sistemas-equipamentos terminais, que usam os serviços disponibilizados pela rede para comunicar entre si, e equipamentos que constituem a infra-estrutura da rede de transporte de informação.
Definição de Dados:
Dados são Informações que existem no computador.
Definição de Informação:
Informação é o resultado de processamento.
Expansão da Internet:
Na actualidade, a internet ocupa um espaço assombrosamente titânico nas nossas vidas, tanto na esfera pessoal, como profissional. Aliás, tudo o que se possa dizer sobre este tema em particular resultará num enorme lugar-comum, uma vez que o fenómeno já foi entranhado e infinitamente pensado. A sua forte expansão começou a dar-se em finais dos anos 90 (há apenas escassos dez anos) e a sua popularidade alimentou-se, essencialmente, de personalidades famosas, de coberturas mediáticas e de web-novidades.
A web-avalanche revelou-se de tal forma avassaladora que, em apenas uma década tudo mudou e a vida (principalmente a dos jovens) passou a girar (e muitas vezes a depender) do misterioso – e simultaneamente transparente – mundo da internet.
Assim, fenómenos como o Youtube, o Twitter, o Messenger, MySpace, Facebook, Hi5 e outros associados fizeram disparar o número de utilizadores online. Num instante, toda uma multidão passou a ter a sua própria página personalizada na internet, onde os dados pessoais, como fotografias, nome, idade, preferências musicais, gastronómicas, cinematográficas, literárias, estado civil e orientação sexual passaram a estar expostos e a ser partilhados com meio mundo.
O milagre da comunicação à velocidade da luz concretizou-se e, neste momento, é possível manter um contacto «próximo» no dia-a-dia com outra pessoa a milhares de quilómetros de distância. Os mais críticos desta nova era da comunicação referem as desvantagens e aspectos perniciosos destas formas de convivência, afirmando que tanta exposição pessoal acaba por ser enganadora e as pessoas conhecem-se menos bem agora (falando através de uma máquina) do que na era pré-internet (em que as pessoas, nomeadamente os mais jovens comunicavam, conviviam e interagiam de forma natural, porque presencial). De qualquer forma, o fenómeno instalou-se e, mais do que repudiá-lo, talvez seja mais sensato tentar compreendê-lo (nem que seja para nos tornarmos em pessoas do nosso tempo, tolerantes, abertas e capazes de percebermos o mundo em que vivemos).
Características físicas das transmissões de dados
Sinais Digitais
Estes sinais caracterizam-se por possuírem um nível finito de amplitude(“altura do sinal”), geralmente 0 ou 1. Estes sinais eléctricos andam “dentro” de um computador.
Sinais analógicos
Este tipo de sinais possuiu duas grandezas fundamentais: a amplitude e a frequência.
Codificação e encriptação
A codificação é necessária para converter sinais digitais segundo formatos necessários à transmissão e, principalmente, incluindo no sinal digital, o sincronismo de clock, indispensável para a transmissão síncrona.
A encriptação consiste na codificação de uma mensagem, para garantir que não seja lida directamente por qualquer pessoa que não conheça as chaves de encriptação. Estas chaves de encriptação é que permitem a codificação e descodificação da mensagem.
Modulação
Modulação é o processo pelo qual uma onda portadora (sinal eléctrico que vai transportar a informação) analógica pode ser alterada, de modo que consiga um padrão uniforme para a transmissão.
Modulação por amplitude (AM) – a amplitude da onda portador varia de acordo com o sinal a ser transmitido.
Modulação por frequência (FM) – a frequência da onda portador varia de acordo com o sinal a ser transmitido.
Modulação por fase (PM) – a onda portadora é modulada por variação da fase, de acordo com o sinal a ser modulado.
Taxas de transmissão:
A taxa de transmissão indica o numero de bit que são transmitidos pelo canal de transmissão por segundo.
Calculo da transferência :
Tempo da transferência = tamanho do arquivo / largura da banda
O resultado é apenas uma estimativa.
Largura da Banda:
A largura da banda de um canal é definida como a diferença entre a mais alta e a mais baixa frequências que o canal pode realmente transmitir. Quanto maior for a largura da banda, mais informações o canal pode transmitir.
Throughput:
É a largura da banda real medido numa certa hora do dia.
Em baixo seguem alguns dos factores que determinam o throughput:
  • Dispositivos de interconexão;
  • Tipos de dados sendo transferidos;
  • Topologias de rede;
  • Número de usuários na rede;
  • Computador do usuário;
  • Computador servidor;
  • Condições de energia.
A largura de banda teórica de uma rede é uma consideração importante na criação da rede, pois a largura da banda de rede nunca será maior que os limites impostos pelos meios e pelas tecnologias de rede escolhidas. Com a medição constante do troughtput, um administrador de redes ficará ciente das mudanças no desempenho da rede e na mudança das necessidades dos usuários da rede. Então a rede poderá ser ajustada apropriadamente.

Topologias

A topologia de rede descreve o modo como todos os dispositivos estão ligados entre si, e como se processa a troca de informação. Garante a redução de custos e aumento de eficiência do sistema.
A escolha da tipologia mais adequada a um determinado sistema é feita através da análise dos objectivos e necessidades.
É frequente distinguir entre:
Topologia física – a que se refere à disposição física dos computadores e cabos de rede.
Topolgia lógica – a que diz respeito ao modo como os sinais circulam entre os computadores da rede.

Modelo OSI

Modelo de referência OSI
Chama-se modelo OSI a um modelo desenvolvido a partir dos finais dos anos 70 pela ISO, no sentido de establecer um standar a aplicar às redes informáticas.
Modelo OSI
O modelo OSI é constituido por 7 camadas.
Camada de aplicação
Camada de apresentação
Camada de Sessão
Camada de transportes
Camada de rede
Camada de Ligação de dados
Camada fisica
Camada de aplicação:
A camada de aplicação faz a interface entre o protocolo de comunicação e o aplicativo que pediu ou receberá a informação através da rede.
Camada de apresentação:
A camada de Apresentação, também chamada camada de Tradução, converte o formato do dado recebido pela camada de Aplicação em um formato comum a ser usado na transmissão desse dado, ou seja, um formato entendido pelo protocolo usado.
Camada de sessão:
A camada de [Sessão] permite que duas aplicações em computadores diferentes estabeleçam uma sessão de comunicação. Nesta sessão, essas aplicações definem como será feita a transmissão de dados e coloca marcações nos dados que estão a ser transmitidos. Se porventura a rede falhar, os computadores reiniciam a transmissão dos dados a partir da última marcação recebida pelo computador receptor.
Camada de transportes:
A camada de transporte é uma das camadas do Modelo OSI responsável por pegar os dados enviados pela camada de Sessão e dividi-los em pacotes que serão transmitidos pela rede, ou melhor dizendo, repassados para a camada de rede.
Camada de rede:
A camada de rede do modelo OSI é responsável por controlar a operação da rede de um modo geral. Suas principais funções são o roteamento dos pacotes entre fonte e destino, mesmo que estes tenham que passar por diversos nós intermediários durante o percurso, o controle de congestionamento e a contabilização do número de pacotes ou bytes utilizados pelo usuário, para fins de tarifação.
Camada de ligação de dados:
A camada de ligação de dados também é conhecida como camada de enlace ou link de dados. Esta camada detecta e, opcionalmente, corrige erros que possam acontecer no nível físico. É responsável pela transmissão e recepção (delimitação) de quadros e pelo controle de fluxo. Ela também estabelece um protocolo de comunicação entre sistemas diretamente conectados.
Camada física:
Camada física refere-se, em informática, à consideração dos componentes de hardware envolvidos em um determinado processo. Em termos de redes, a camada física diz respeito aos meios de conexão através dos quais irão trafegar os dados, tais como interfaces seriais, LPTs, hubs ou cabos coaxiais. É a camada de nível um (físico) dos sete níveis de camadas do modelo OSI das redes de computadores.

Tipoas de tipologias

Topologia bus ou barramento:
Consiste num único canal central ao longo do qual se ligam os computadores que formam a rede local. É partilhado por todas as estações de rede. Não existe uma estação que controla o bus.

Vantagens:
- Pouco equipamento;
- Ligação aparentemente fácil;
- Facilidade ao inserir um novo computador.

Desvantagens:
- Se avariar algum cabo não existe possibilidade de a “mensagem” passar para outro computador.

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Tipologia ring ou anel:
Todas as estações ligam-se a um canal comum que se fecha em forma de anel.
Apenas um computador pode transmitir de cada vez e para isso terá de possuir o token.
Cada mensagem enviada por uma estação passa por todas as estações que se encontram no caminho entre a estação transmissora e receptora.
Cada estação pela qual passa uma determinada mensagem lê-a e controla-a se for dirigida a ela, caso contrário volta a colocar a mensagem no canal.

Vantagens:
- A passagem é realizada sequencialmente entre cada computador evitando colisões;
- Velocidade de transmissão de sinal.

Desvantagens:
- Se um cabo se parte ou uma ficha está mal cravada toda a rede deixa de funcionar.

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Topologia em Estrela:
Consiste numa estação central, à qual se ligam as diferentes estações, ou seja, temos um conjunto de computadores que liga a um hub ou switch.
O cabo das ligações é do tipo entrelaçado UTP ou STP.
Toda a informação entre as estações deve passar obrigatoriamente pela estação central.
Quando a estação central avaria, toda a rede bloqueia.

Vantagens:
- Pode-se inserir ou retirar computadores da rede.

Desvantagens:
- Pode haver colisões

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Tipologia em malha (Mesh):
Os computadores interligam-se entre si, ponto a ponto, ou seja, existem diversos caminhos para se chegar ao mesmo destino.
Esta tipologia é muito utilizada em WAN’s.

Vantagens:
- Existem vários caminhos possíveis para a comunicação.

Desvantagens:
- Maior complexidade da rede;
- Elevado preço do equipamento de interligação de nós.

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Tipologia em árvore (ou estrela hierárquica):
Esta tipologia facilita a manutenção do sistema e permite detectar avarias com mais facilidade, relativamente às tipologias em barramento, anel e duplo anel.
Esta é uma solução muito utilizada tanto em LAN’s como em redes CAMPUS.

Vantagens:
- Esta tipologia facilita a manutenção do sistema e permite detectar avarias com mais facilidade.

Desvantagens:
- Os sinais terão velocidades de propagação diferentes e reflectirão os sinais de diferente maneira.

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Tipologia em espinha dorsal (Backbone):
É composta por um barramento utilizando um cabo que desempenha o papel de espinha dorsal.
É possível ligar a este barramento redes com outras tipologias físicas, com o auxílio de um transceiver.
São usadas em LAN’s, CAMPUS e MAN’s.

Vantagem:
- Pode-se ligar vários computadores;
- Pode-se ligar varias redes a esta.

Desvantagens:
- Em redes pequenas é desnecessário este tipo de rede.

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Topologia Mista
É a topologia mais utilizada em grandes redes.
Assim, adequa-se a topologia de rede em função do ambiente, compensando os custos, expansabilidade, flexibilidade e funcionalidade de cada segmento de rede.

Vantagem:
- A possibilidade de ligar varios aparelhos.

Desvantagens:
- Os custos elevados dos seus materiais, como HUBS ou SWITCH-HUBS.

Ethernet

Ethernet:
Ethernet é uma tecnologia de interconexão para redes locais - Local Área Networks (LAN) – baseada no envio de pacotes.
Ela define cabeamento e sinais eléctricos para a camada física, e formato de pacotes e protocolos para a camada de controle de acesso ao meio do modelo OSI.

Como surgiu:
Ethernet foi originalmente desenvolvida como um, entre muitos, projecto pioneiro da Xerox PARC.
Ethernet foi inventada em 1973, por Robert Metcalfe.

Como se desenvolveu:
Robert Metcalfe conseguiu convencer Dec, Intel, e Xerox a trabalhar juntas para promover a Ethernet como um padrão, que foi publicado em 30 de Setembro de 1980.

Descrição geral:
Ethernet é baseada na ideia de pontos da rede enviando mensagens, no que é essencialmente semelhante a um sistema de rádio, cativo entre um cabo comum ou canal, às vezes chamado de éter.
Cada ponto tem uma chave de 48 bits globalmente única, conhecida como endereço MAC, para assegurar que todos os sistemas em uma Ethernet tenham endereços distintos.

Padrões do protocolo Ethernet:
Os padrões actuais do protocolo Ethernet são os seguintes:
- 10 megabits/seg : 10Base-T Ethernet (IEEE 802.3)
- 100 megabits/seg: Fast Ethernet (IEEE 802.3u)
- 1 gigabits/seg: Gigabit Ethernet (IEEE 802.3z)
- 10 gigabits/seg: 10 Gigabit Ethernet (IEEE 802.3ae)

Rascunho da primeira rede Ethernet feito por Robert Metcalfe:


RELACIONAMENTO modelo OSI com ethernet:

Os 3 elementos basicos:
Um sistema Ethernet consiste de 3 elementos básicos:
Meio físico que transporta os sinais entre estações.
Regras de controlo do acesso ao meio, permitindo a divisão justa do acesso ao canal partilhado.
A trama, definindo um formato standard para o conjunto de bits utilizado para transportar a informação.

Princípios da ethernet:

Tipos de cabos:

Categorias:
Categoria do cabo 1 (CAT1):
Consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26 AWG. São utilizados por equipamentos de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token-Ring mas não é aconselhável para uma rede par trançado. (CAT1 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

Categoria do cabo 2 (CAT2):
É formado por pares de fios blindados (para voz) e pares de fios não blindados (para dados). Também foi projectado para antigas redes token ring E ARCnet chegando a velocidade de 4 Mbps. (CAT2 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

Categoria do cabo 3 (CAT3):
É um cabo não blindado (UTP) usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito usado nas redes Ethernet criadas nos anos noventa (10BASET). Ele ainda pode ser usado para VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 10BASET e 100BASET4. (CAT3 é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).

Categoria do cabo 4 (CAT4):
É um cabo par trançado não blindado (UTP) que pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem atuar com taxa de transmissão de até 20Mbps como token ring, 10BASET e 100BASET4. Não é mais utilizado pois foi substituido pelos cabos CAT5 e CAT5e. (CAT4 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

Categoria do cabo 5 (CAT5):
Usado em redes fast ethernet em frequências até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps. (CAT5 não é mais recomendado pela TIA/EIA).

Categoria do cabo 5e (CAT5e):
É uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. Ela foi criada com a nova revisão da norma EIA/TIA-568-B. (CAT5e é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).

Categoria do cabo 6 (CAT6):
Definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.000 Mbps. (CAT6 é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).

Categoria: CAT 6a:
É uma melhoria dos cabos CAT6. O a de CAT6a significa augmented (ampliado). Os cabos dessa categoria suportam até 500 MHz e podem ter até 55 metros no caso da rede ser de 10.000 Mbps, caso contrario podem ter até 100 metros. Para que os cabos CAT 6a sofressem menos interferências os pares de fios são separados uns dos outros, o que aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis.

Categoria 7 (CAT7):
Foi criado para permitir a criação de rede 10 gigabit Ethernet de 100m usando fio de cobre (apesar de actualmente esse tipo de rede esteja sendo usado pela rede CAT6).

Cabos Rj45:
O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que tem um feixe de dois fios no qual eles são entrançados um ao redor do outro para cancelar as interferências eletromagnéticas de fontes externas e interferências mútuas (linha cruzada ou, em inglês, crosstalk) entre cabos vizinhos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

TCP/IP

O que é?

O TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede (também chamado de pilha de protocolos TCP/IP). Seu nome vem de dois protocolos: o TCP (Transmission Control Protocol – Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP(Internet Protocol – Protocolo de Interconexão). O conjunto de protocolos pode ser visto como um modelo de camadas, onde cada camada é responsável por um grupo de tarefas, fornecendo um conjunto de serviços bem definidos para o protocolo da camada superior. As camadas mais altas estão logicamente mais perto do usuário (chamada camada de aplicação) e lidam com dados mais abstratos, confiando em protocolos de camadas mais baixas para tarefas de menor nível de abstração.
O modelo inicial do TCP/IP é baseado em 4 níveis: Host/rede; Inter-rede; Transporte; e Aplicação. Surgiu, então, um modelo híbrido, com 5 camadas, que retira o excesso do modelo OSI e melhora o modelo TCP/IP: Física; Enlace; Rede; Transporte; e Aplicação.
Aqui está a comparação entre o modelo OSI e o TCP/IP:


Camadas:

Camada de aplicação
A camada de aplicação é a camada que a maioria dos programas de rede usa de forma a se comunicar através de uma rede com outros programas. Processos que rodam nessa camada são específicos da aplicação; o dado é passado do programa de rede, no formato usado internamente por essa aplicação, e é codificado dentro do padrão de um protocolo.

Camada de transporte
Os protocolos na camada de transporte podem resolver problemas como confiabilidade (o dado alcançou seu destino?) e integridade (os dados chegaram na ordem correta?). Na suíte de protocolos TCP/IP os protocolos de transporte também determinam para qual aplicação um dado qualquer é destinado.

Camada de rede
a camada de rede resolve o problema de obter pacotes através de uma rede simples. Exemplos de protocolos são o X.25 e o Host/IMP da ARPANET.

Camada de enlace
A camada de enlace não é realmente parte do modelo TCP/IP, mas é o método usado para passar quadros da camada de rede de um dispositivo para a camada de internet de outro. Esse processo pode ser controlado tanto em software (device driver) para a placa de rede quanto em firmware ou chipsets especializados.

Camada física
A camada física do Protocolo TCP/IP trata das características elétricas e mecânicas do meio, como tipos de conectores e cabos utilizado para estabelecer uma comunicação.

Camada de transporte TCP/IP

Objectivos e Funções:
  • Garantir que os segmentos são intregues são confirmados.
  • Retransmitir os segmentos que não foram confirmados.
  • Colocar os segmentos na sequência correcta do destino.
  • Fornecer mecanismos de prevenção e controlo de congestão.
Controlo de fluxo:
Aqui estão três métodos:
  1. Handshake triplo;
  2. Janelamento;
  3. Confirmação.
Handshake triplo:
handshake ou aperto de mão é o processo pelo qual duas maquinas afirmam uma a outra que a reconheceu e está pronta para iniciar a comunicação.
Janelamento:
A transferência de ficheiros seria muito lenta  se cada vez que o TCP enviasse um pacote, esperasse pela confirmação de recebimento para enviar o próximo. Para enviar este problema, criou-se o “janelamento”.
Confirmação:
O TCP utiliza confirmação positiva com retransmição.



Protocolo TCP
O TCP (que significa Transmission Control Protoco)  e permite:
  • Entregar ordenadamente os datagramas provenientes do protocolo IP
  • Verificar a onda de dados para evitar uma saturação da rede
  • Formatar os dados em segmentos de comprimento variável a fim de os “entregar” ao protocolo IP
  • Multiplexar os dados, quer dizer, fazer circular simultaneamente informações que provêm de fontes (aplicações, por exemplo) distintas numa mesma linha
  • O começo e o fim de uma comunicação de maneira educada.


Protocolo UDP
UDP  siginifica User Datagram Protocol  e os serviços que utilisam o UDP são os seguintes:
  • Youtube, e outros serviços de streaming, tanto de áudio, quando de vídeo;

  • P2P;

  • Skype, e inúmeros serviços de VOIP.

  • Números de portas TCP e UDP
    Ao todo, é possível usar 65536 portas TCP e UDP, começando em 1. Tanto no protocolo TCP como no UDP, é comum o uso das portas de 1 a 1024, já que a aplicação destas é padronizada pela IANA (Internet Assigned Numbers Authority). De acordo com essa entidade, eis algumas das portas TCP mais utilizadas:
    :: 21 – FTP;
    :: 23 – Telnet;
    :: 25 – SMTP;
    :: 80 – HTTP;
    :: 110 – POP3;
    :: 143 – IMAP;
    :: 443 – HTTPS.


    Comandos avançado de TCP/IP

    Comandos TCP/IP
    Lista dos comandos a executar com as várias opções:
    1 – ipconfig
    Ao meter este comando ele indica-nos o nosso ip e a mascara.
    2 – ipconfig/all
    O ip config só nos diz o nosso ip e a nossa mascara, e o ipconfig/all diz tudo sobre a rede e sobre o computador, diz a sua ligação sem fios e a ligação local.
    3 – ping   [endereçoIP]           exemplo: ping 192.168.1.1
    Ele envia uma mensagem ao computador que tem este endereço ip. E ele responde-nos com uma mensagem idêntica. Desta forma conseguimos verificar o funcionamento da rede.
    4 – tracert  [www.sapo.pt]      exemplo: tracert www.google.com
    O processo de Traceroute (que em português significa rastreio de rota) consiste em obter o caminho que um pacote atravessa por uma rede de computadores até chegar ao destinatário utilizando do protocolo ICMP. O traceroute também ajuda a detectar onde ocorrem os congestionamentos na rede, já que é dada, no relatório, a latência até a cada máquina interveniente.
    5 – pathping [www.sapo.pt]
    O comando pathping é uma ferramenta de rastreio de rota que combina funcionalidades dos comandos ping e tracert com informações adicionais que nenhuma destas ferramentas fornece. O comando pathping envia pacotes a cada router no caminho para um destino final durante um período de tempo e, em seguida, calcula os resultados com base nos pacotes devolvidos de cada salto.
    6 – nbtstat
    Mostra estatísticas de protocolos e conexões de TCP/IP correntes usando NBT (NetBIOS) sobre TCP/IP.
                6.1 – nbtstat –a
    Para listar as máquinas por nome.
                6.2 – nbtstat –n
    Para listar os nomes de NETBIOS Local.
                6.3 – nbtstat –A
    Para listar as máquinas por IP.
    7 – arp –a
    Mostra endereços IPs e os seus endereços físicos e o tipo de IP.
    8 – hostname
    Indica o nome do computador.
    9- nslookup
    O Nslookup (Name System Look Up) é um instrumento que permite interrogar um servidor de nomes a fim de obter as informações relativas a um domínio ou a um hóspede e permite assim diagnosticar eventuais problemas de configuração do DNS.
    10– netstat
                10.1 – netstat –a
    Mostra todas as conexões e portas abertas.
                10.2 – netstat -e
    Mostra as estatísticas da Ethernet.

    Meios de fibra óptica

    Fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros até vários milímetros.
    A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.
    A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo e o revestimento. No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refracção entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refracção mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.
    As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas electromagnéticas (como a luz uma vez que são transparentes e podem ser agrupadas em cabos. Estas fibras são feitas de plástico ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas electromagnéticas. As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz infra-vermelha.

    Vantagens

    Em Virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam bastantes vantagens sobre os sistemas eléctricos:
    • Dimensões Reduzidas
    • Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra);
    • Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros.
    • Imunidade às interferências electromagnéticas;
    • Matéria-prima muito abundante;

    Desvantagens

    • Custo ainda elevado de compra e manutenção;
    • Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento;
    • Dificuldade de conexões das fibras ópticas;
    • Acopladores tipo T com perdas muito grandes;
    • Impossibilidade de alimentação remota de repetidores;
    • Falta de padronização dos componentes ópticos.

    Aplicações

    Uma característica importante que torna a fibra óptica indispensável em muitas aplicações é o facto de não ser susceptível à interferência electromagnética, pela razão de que não transmite pulsos eléctricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam os fios metálicos, como o cobre. Podemos encontrar aplicações do uso de fibra óptica na medicina (Endoscopia) como também em telecomunicações (Internet) em substituição aos fios de cobre.

    Tipos de fibras

    As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:
    • Monomodo:
      • Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra.
      • Dimensões menores que os outros tipos de fibras.
      • Maior banda passante por ter menor dispersão.
      • Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.
    • Multimodo:
      • Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas).
      • Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores.
      • Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância tem muita perda.

    Ligações infra-vermelhos

    São ligações usadas na construção de sistemas de comunicação sem fios.
    Este tipo de ligações muito usadas em dispositivos de controlo remoto (TV, gravadores de vídeo, etc) também se usam na ligações de computadores a periféricos e na construção de redes locais de pequena dimensão.
    Vantagem – Largura de Banda disponível para a comunicação e não é necessário obter a aprovação das entidades gestoras do espaço radioelétrico para a instalação das ligações.
    Desvantagem – Obrigatoriedade da existência de linha de vista entre os dispositivos.

    Ligações laser

    Podem ser usadas para transportar informação em espaço aberto entre dois pontos em linha de vista.
    Este tipo de ligações é bastante utilizado para interligar redes privadas onde não é possível ou viável economicamente a instalação de cabos de fibra óptica.
    Vantagem – Enorme largura de banda (622Mbps a distâncias superiores a 3 Km). Não é necessário obter a aprovação de entidades gestoras do espaço radioelétrico para a instalação das ligações.
    Desvantagem – Sensibilidade da ligação ás condições atmosféricas (nevoeiros, poeiras,…) e a necessidade de manter um alinhamento rigoroso dos dispositivos emissor e receptor (algo que pode ser complicado em longas distâncias).

    Ligações via radio

    São ligações que usam a radiação electromagnética na transmissão de informação, numa gama inferior ás utilizadas pelas ligações micro-ondas.
    São normalmente utilizadas no suporte de sistemas de comunicação móvel.
    São suportadas por um conjunto de equipamentos designados por estações base que estão interligadas entre si por sistemas de cablagem convencionais localizados em pontos estratégicos para garantirem a máxima cobertura.
    Redes informáticas – as ligações rádio são usadas em situações em que é necessário garantir a mobilidade dos sistemas terminais. Dependendo da tecnologia, uma estação base pode cobrir um raio que varia das dezenas de metros (edifícios) ou centenas de metros (espaço aberto).
    Sistemas de telefone sem fio – as ligações rádio são muito importantes na construção
    de sistemas de telefone sem fio (DECT, TDMA, CDMA, GSM, GPRS e UMTS).

    Ligações de micro-ondas

    As transmissões de informação neste tipo de meios de comunicação é realizada recorrendo a operações de modulação de uma fonte de radiação electromagnética situada na gama das micro-ondas (2-30 GHz).

    Este tipo de comunicações é particularmente adequado a ligações ponto-a-ponto, sendo, normalmente necessária a completa desobstrução do espaço entre os dois pontos interligados.

    Ligações terrestres – usadas na interligação de redes privadas quando existe uma linha de vista entre os locais a interligar. São típicas utilizações em distâncias até aos 3 Km, suportando débitos da ordem dos 2 a 10 Mbps. É também possível a utilização destes meios de comunicação para distâncias que podem ir além dos 50km sendo necessário a utilização de níveis de potência no transmissor que só são autorizados pelos operadores de comunicação.

    Ligações terra-satélite – usadas nas ligações intercontinentais das redes dos operadores de comunicação. É também vulgar a utilização deste tipo de ligações no acesso e interligações de redes informáticas com uma elevada dispersão geográfica. Suportam uma largura de banda na ordem dos 500 MHz.

    Meios sem fios

    Uma rede sem fio refere-se a uma rede de computadores sem a necessidade do uso de cabos – sejam eles telefônicos, coaxiais ou ópticos – por meio de equipamentos que usam radiofrequência (comunicação via ondas de rádio) ou comunicação via infravermelho, como em dispositivos compatíveis com IrDA (definição de padrões de comunicação entre equipamentos de comunicação wireless).

    A primeira comunicação sem rios através de um sistema electromagenético foi realizada em 1897, em Salisbury, Inglaterra, a uma distância de 4km, pelo Italiano Guilherme Marconi, considerado o inventar da Telefonia Sem Fios. Desde então tem havido uma evolução nos meios de comunicação sem fios.

    Equipamentos de interligação de redes

    Repetidores (Repeaters)
    São dispositivos utilizados para conectar dois ou mais segmentos de uma rede local. A principal função é receber e amplificar o sinal de um segmento de rede e repetir esse sinal no outro segmento.
    A limitação do número de repetidores é obtida de acordo com o protocolo utilizado (por exemplo, no protocolo Ethernet o número máximo é de quatro). Um sistema pode conter vários slots de cabos e repetidores, mas dois repetidores não podem estar a mais de 2,5 km de distância, e nenhum caminho pode atravessar mais de quatro repetidores.


    Concentradores
    Um hub pode ser denominado concentrador ou Multiport Repeater. É um tipo de repetidor que quando recebe alguma mensagem ou comunicação, envia-a para todos os dispositivos conectados à rede. Permitem uma grande flexibilidade nas redes LAN.
    O Hub é basicamente um pólo concentrador de fiação e cada equipamento conectado a ele fica em um seguimento próprio. Por isso, isoladamente um hub não pode ser considerado como um equipamento de interconexão de redes, ao menos que tenha sua função associada a outros equipamentos, como repetidores. Os hubs mais comuns são os hubs Ethernet 10BaseT (conectores RJ-45) e eventualmente são parte integrante de bridges e roteadores.
    Os Hub’s permitem dois tipos de ligação entre si. Os termos mais conhecidos para definir estes tipos de ligações são: cascateamento e empilhamento.


    Bridges
    As bridges (ou pontes) são equipamentos que permitem segmentar uma rede em várias sub-redes, e assim é possível diminuir o tráfego. Servem também para converter padrões.
    As bridges se diferem dos repetidores porque manipulam pacotes ao invés de sinais elétricos. A vantagem sobre os repetidores é que não retransmitem ruídos, erros, e por isso não retransmitem frames mal formados. Um frame deve estar completamente válido para ser retransmitido por uma bridge.
    São funções da Bridge:
    Filtrar as mensagens de tal forma que somente as mensagens endereçadas para ela sejam tratadas;
    Ler o endereço do pacote e retransmiti-lo;
    Filtrar as mensagens, de modo que pacotes com erros não sejam retransmitidos;
    Armazenar os pacotes quando o tráfego for muito grande;
    Funcionar como uma estação repetidora comum.


    Switches
    Os comutadores, ou switches têm como principal função permitir a interligação entre os postos de trabalho, servidores e outros equipamentos.
    Em outras palavras, o switch permite a troca de mensagens entre várias estações ao mesmo tempo e não apenas permite compartilhar um meio para isso, como acontece com o hub. Desta forma estações podem obter para si taxas efetivas de transmissão bem maiores do que as observadas anteriormente.
    O switch tornou-se necessário devido às demandas por maiores taxas de transmissão e melhor utilização dos meios físicos, aliados a evolução contínua da micro-eletrônica.


    Encaminhadores (Router)
    Também pode ser chamado de Gateways porque interligam redes diferentes. Tem como função interligar redes entre si e de redes remotas em tempo integral.


    Distribuidores
    Distribuidores também designados por bastidores ou armários repartidos.


    Processadores actuais da AMD

    Para portateis:
    AMD Dual-Core A4-Series APU for Notebooks
    Modelo: AMD A4-3300M APU with Radeon™ HD 6480G
    Velocidade do nucleo (Mhz): 1900
    Potencia: 35 W

    AMD Dual-Core A4-Series APU for Notebooks
    Modelo: AMD A4-3300M APU with Radeon™ HD 6480G
    Velocidade do nucleo (Mhz): 1900
    Potencia: 35 W

    Para fixos:
    AMD Phenom™ II X3
    Modelo: 705e
    Velocidade do nucleo (Mhz): 2500
    Potencia: 65 W

    AMD Phenom™ II X3
    Modelo: 720
    Velocidade do nucleo (Mhz): 2800
    Potencia: 95 W

    Para servidores:
    AMD Opteron™ 6100 Series Processor
    Modelo: 6180 SE
    Velocidade do nucleo (Mhz): 2500
    Potencia: 105 W

    AMD Opteron™ 4100 Series Processor
    Modelo: 4184
    Velocidade do nucleo (Mhz): 2800
    Potencia: 75 W

    Processadores actuais da Intel

    Para portateis:
    Intel® Core™ i7 Extreme Edition:
    Processor Number: i7-2920XM
    Cores: 4
    Threads: 8
    Clock Speed: 2.5 GHz
    Max Turbo Frequency: 3.5 GHz
    Intel® Smart Cache: 8 MB
    Bus/Core Ratio: 25
    Instruction Set: 64-bit
    Instruction Set Extensions: AVX
    Max TDP: 55 W

    Intel® Core™ i7:
    Processor Number: i7-2720QM
    Cores: 4
    Threads: 8
    Clock Speed: 2.2 GHz
    Max Turbo Frequency: 3.3 GHz
    Intel® Smart Cache: 6 MB
    Bus/Core Ratio: 22
    DMI: 5 GT/s
    Instruction Set: 64-bit
    Instruction Set: Extensions AVX
    Max TDP: 45 W

    Para fixos:
    Intel® Core™ i5:
    Processor Number: i5-2540M
    Cores: 2
    Threads: 4
    Clock Speed: 2.6 GHz
    Max Turbo Frequency: 3.3 GHz
    Intel® Smart Cache: 3 MB
    Bus/Core Ratio: 26
    DMI: 5 GT/s
    Instruction Set: 64-bit
    Instruction Set: Extensions AVX
    Max TDP: 35 W

    Intel® Core™ i3:
    Processor Number: i3-2310M
    Cores: 2
    Threads: 4
    Clock Speed: 2.1 GHz
    Intel® Smart Cache: 3 MB
    Bus/Core Ratio: 21
    DMI: 5 GT/s
    Instruction Set: 64-bit
    Instruction Set: Extensions AVX
    Max TDP: 35 W

    Para servidores:
    Intel® Xeon® séquence 7000:
    Processor Number: X7560
    Cores: 8
    Threads: 16
    Clock Speed: 2.266 GHz
    Max Turbo Frequency: 2.666 GHz
    L3 Cache: 24 MB
    Intel® QPI Speed: 6.4 GT/s
    Max TDP: 130 W

    Intel® Xeon® séquence 5000:
    Processor Number: E5603
    Cores: 4
    Threads: 4
    Clock Speed: 1.6 GHz
    Intel® Smart Cache: 4 MB
    Bus/Core Ratio: 12
    Intel® QPI Speed: 4.8 GT/s
    QPI Links: 2
    Instruction Set: 64-bit
    Instruction Set: Extensions SSE4.2
    Max TDP: 80 W

    Evolução dos Processadores


    Evolução dos Processadores

    Isto são quantos "cores" tem os seus processadores.

    Evolução dos Processadores

    A imagem está desactualizada, os processadores já evoluiram desde ai.

    sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

    Códigos de erros de beeps

    Award BIOS códigos:
    • Um curto e um longo: Erro de vídeo.
    • Um curto e três longos: Erro do teclado.

    Códigos de erros de beeps

    AMI BIOS códigos:
    • Um curto: Erro na actualização de DRAM.
    • Dois curtos: Erro de paridade.
    • Três curtos: Erro nos primeiros 64 KB de memória RAM.
    • Quatro curtos: Erro de clock.
    • Cinco vezes: Erro do processador.
    • Seis curtos: Erro do teclado, similar aos códigos genéricos.
    • Oito curtos: Erro na memória gráfica.

    Códigos de erros de beeps

    Códigos IBM:
    • Dois apitos curtos: Detalhe do erro exibido no monitor.
    • Apito contínuo: Mesmo que os códigos genéricos: falha no fornecimento de energia.
    • Três apitos longos: Falha de teclado.

    Códigos de erros de beeps

    Códigos genéricos:
    • Não apita, não poder.
    • Apito contínuo: falha no fornecimento de energia.
    • Apitos curtos seguidos: placa-mãe danificada.
    • Longos apitos seguidos: danificados ou corrompidos CMOS relatório.
    • 1 apito longo: Memória não funciona ou não está presente.
    • Um longo e um curto: Defeito na placa-mãe ou a ROM na base.
    • Um longo e dois curtos: falha na placa de vídeo ou não presente.
    • Um longo e três curtos: Falha na placa EGA.
    • Dois longos e um curto: Falta de sincronização da imagem.
    • Dois apitos curtos: Erro na paridade na memória RAM.
    • Três apitos curtos: Acidente nos primeiros 64 KB de memória RAM.
    • Quatro apitos curtos: Contador com defeito.
    • Cinco vezes: O processador ou placa de vídeo não passa no teste (dado problemas).
    • Seis vezes: Falha do controlador de teclado. Esse erro é muito comum quando você desconectar o teclado ao computador.
    • Sete curtos: Modo AT virtual activo processador de erro de excepção, / ID do processador.
    • Oito curtos: Falhou ao escrever para a memória RAM de vídeo.
    • Nove curtos: Erro de checksum da ROM BIOS.
    • Dez curtos: Erro do CMOS.

    Códigos de beeps do BIOS

    Quando você carrega no power sobre o computador a BIOS faz exame imediatamente do controle do computador e executa-o o P.O.S.T (power on self-test). No fim do POST, o computador jogará um “BEEP audível” com o um ou outro o altifalante interno do PC de através dos altifalantes unidos ao cartão sadio (se você tem um built-in microplaqueta sadia). Se o POST terminar com sucesso sem detectar alguns os problemas com então sistema jogarão um único beep curto deixaram-no saber o teste está completo e o computador continuará à partida e à carga o sistema operando-se.
    Se durante o POST a BIOS detectar a problema indicará normalmente uma mensagem de erro visual no monitor explicando o que o problema é. Entretanto, se um problema for detectado antes a BIOS inicializa o cartão vídeo, ou um cartão vídeo não está actual ou não detectado então a BIOS jogará diversos “BEEPS” através do altifalante deixe-o saber lá é um problema. Dependendo do tipo de BIOS você tem a BIOS pode jogar beeps em um teste padrão específico para indicar que o problema é, ou jogue o mesmo beep um número de indicar das épocas problema. É muito importante que você paga a atenção próxima ao número e/ou teste padrão dos beeps que seu computador joga na partida.

    Muitas vezes, depois de mexer dentro do computador, ou montar um novo, para transformar-nos compreender que não é iniciado e, sobretudo, queixa-se a emissão de uma série de estranhos sinais sonoros não sei o que eles significam.
    O POST significa Power On Self Test. Normalmente, você ouve um bip e só depois de imagem no monitor, a PÓS terminou bem.

    sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

    8. Placa mãe

    Danos:
    Na maioria das vezes o computador não liga ou se já foi testada todas as peças e nada do defeito aparecer.

    Possível solução:
    Existe possibilidade de recuperação para placas mãe com falha nos seus
    componentes como capacitores, resistores smd, troca soquete da bateria, circuito RAM cmos e real time clock (geramente relacionado a baterias que não seguram carga), recuperação de trilhas etc... e somente deverá ser feito por um técnico em hardware e/ou eletrônica especializado.
    Um fato interessante sobre placas mãe é que algumas delas acumulam carga em seus componentes (capacitores eletrolíticos) e do nada "morrem", algumas chegam a acionar os coolers mas nada de ligar. Uma possível solução é o " curto de hardman" onde a placa é enrolada em papel alumínio por completo para descarregar totalmente e depois, na maioria dos casos, volta a funcionar. É claro isto só é feito em último caso onde todos os outros recursos já se esgotaram.

    7. BIOS

    Danos:
    Falha na identificação do modelo do processador, erros diversos que são corrigidos pelos fabricantes de placas mãe.

    Possível solução:
    Atualização do BIOS. Se o defeito for no chip poderá ser feita a troca do mesmo.

    6. Processador

    Danos:
    Computador não liga, "congela" após algum tempo ou reinicia. Erros de instrução são comuns também.

    Possível solução:
    Neste caso somente efetuando a troca do processador. Um software interessante para se testar o processador é o SuperPI.

    5. Placa de vídeo

    Danos:
    Travamentos (principalmente quando executados jogos), riscos na tela ou, quando o computador não inicia, bips 3 curtos seguido de um espaço de tempo ou 1 longo seguido de 3 curtos são frutos de falha na placa de vídeo. Devido a sua grande integração com o software (somente funciona de estiver rodando num SO) é dificíl de detectar a conseqüência de seu defeito somente após muita análise.

    Possível solução:
    Testes com outra placa de vídeo ou substituição direta. É recomendado testá-la em outro computador pois o defeito poderá ser no slot de conexão da placa-mãe.
    Aconselha-se manter sempre atualizado os drivers de sua placa de vídeo e chipset juntamente com o DirectX.

    4. Disco Rígido

    Danos:
    Perda de dados e no meu ver a pior de todas as catástrofes.

    Possível solução:
    Quando começam a ocorrer bad blocks no HD é necessária uma análise do que poderá estar ocasionando isto, variações bruscas na tensão de entrada na fonte, falha no sistema de arquivos do HD (muitos resets ou falha no processo de gravação) ou defeito do próprio HD. Neste caso se os bad blocks forem lógicos é possível "corrigí-los" efetuando um LOW LEVEL FORMAT e consequentemente um nova instalação. Existem softwares que recuperam (ou pelo menos tentam) dados em áreas defeituosas como o HD REGENERATOR. Caso o o bad seja físico não existe possibilidade de recuperação do cluster apenas um modo de driblar isto mas é arriscado, é necessário saber em que ponto estão os bads e, com softwares adequados para isto, isolar esta área criando alí uma partição extendida e utilizando o restante do HD como partição lógica ativa. Quando o defeito é no motor ou agulha de leitura para um usuário final não existem mais meios somente recorrendo a empresas de recuperação de dados.
    Uma dica, fique de olho nos parâmetros do SMART para saber como anda a saúde do seu HD!

    quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

    3. Memória

    Danos:
    Resets aleatórios, erros durante a execução do SO, bips contínuos quando o computador não "liga".

    Possível solução:
    Quando o computador não liga e fica com bips contínuos poderá ser defeito no módulo de memória e neste caso somente a troca e testes com outro. Caso o computador inicie, utilize o MEMTEST ou o Pc-Check para verificar se existem erros nos endereços da memória, se houver será necessário também a troca.

    2. Aquecimento

    Danos:
    Resets, desligamentos e travamentos aleatórios, erros na execução do Sistema Operacional (tela azul etc) além do risco de perda do processador (queima).

    Possível solução:
    Dispor os cabos flats e de energia de uma forma que fique um espaço livre para a movimentação do ar no interior do gabinete. Troca da pasta térmica do processador de tempos em tempos e checagem da ventoinha do cooler e, se for o caso, trocando-o por um de melhor dissipação térmica. Instalação de coolers adicionais no gabinete para uma melhor movimentação do ar interno.
    Para monitorar a temperatura do processador você poderá utilizar o próprio Setup para isto ou softwares via Windows como o SpeedFan ou Everest.

    1. Fonte

    Danos:

    Instabilidades nas tensões de saídas afectando completamente o computador geralmente fruto de falha em seus componentes, instabilidade na tensão de entrada (rede elétrica) ou potência inadequada aos componentes do computador. Gera falha na inicialização (computador não liga ou liga e desliga) ou desligamentos aleatórios.

    Possível solução:

    A primeira coisa a se fazer é verificar a rede elétrica onde o computador está conectado para isso contrate um profissional qualificado, providenciar um aterramento para esta tomada, uso de nobreaks ou estabilizadores de qualidade (núcleo isolado) e evitar filtros de linha. Próximo passo é a troca da fonte do computador e verificar de sua potência se enquadra aos componentes do seu computador.

    Problemas frequentes no computador e soluções:

    1. Fonte;
    2. Aquecimento;
    3. Memória;
    4. Disco rígido;
    5. Placa de video;
    6. Processador;
    7. BIOS;
    8. Placa mãe;