terça-feira, 15 de maio de 2012

Interfaces de periféricos

Porta paralela:
A porta paralela é a saida de 25 pinos fêmea (DB-25), na parte posterior do computador, que é usada para comunicar com impressoras e outros periféricos. Há vários standards de comunicação paralela, incluído bidireccional (ou “standard parallel port”), EPP ("enhanced parallel port") e ECP ("extended capabilities port"). Esta porta também é conhecida por interface Centronics, nome da empresa que criou o desenho original.



Porta serie:
A porta série é uma porta (de baixa velocidade) desenhada para comunicações com periféricos que não necessitam de transferir grandes volumes de dados, tais como ratos e modems. A porta é “série” porque a transmissão é feita bit a bit, um de cada vez. O standard internacional para portas série é o RS-232. As portas série que normalmente equipam os PCs existem em duas versões, de 9 e 25 pinos, conhecidas respectivamente por DB9 ou DB25. Originalmente as portas série foram concebidas para velocidades até 19.2 kbit/s mas hoje em dia já atingem 115.2 kbit/s (algumas cartas são ainda mais rápidas).



USB:



USB 1.1:
O padrão 1.1 foi lançado em 1998 para corrigir problemas encontrados no padrão 1.0. Ao ser lançado o padrão USB 1.1 trouxe uma série de vantagens pois graças a uma interface única, a tarefa de conectar diversos tipos de aparelho ao computador tornou-se mais fácil, e aumentou o diversificação de tipos de periféricos, porém tinha como um grande ponto fraco a baixa velocidade na transição de dados (1,5 a 12 Mbps), elevado em consideração as portas seriais, mas muito deficiente em relação a outros tipos de barramentos como o SCSI (80 a 160 Mbps) e o FireWire, principal concorrente cujo maior desenvolvedor era a Apple Inc.. Até então a baixa transição não era um agravante para as aplicações da época, mas à medida que o uso crescia aumentava a necessidade de taxas maiores na transferência de dados entre um dispositivo e o computador, prejudicando o uso de equipamentos como HDs removíveis, gravadores de DVDs externos, e scanner de alta resolução tornando-se nesse necessário o upgrade do padrão.

USB 2.0:
O padrão USB 2.0 foi lançado em abril de 2000 com a velocidade de 480 Mbps, o equivalente a cerca de 60 MB por segundo. O conector continuou sendo o mesmo da versão anterior, totalmente compatível com dispositivos que funcionam com o USB 1.1, mas nesse caso com a mesma velocidade de transferência reduzida do padrão 1.1. Isso ocorre porque o barramento USB 2.0 tentará se comunicar à velocidade de 480 Mbps. Se não conseguir, tentará a velocidades mais baixas até obter êxito. Uma outra novidade importante é que, a partir dessa versão, os fabricantes poderiam adotar o padrão em seus produtos sem a obrigatoriedade de pagar uma licença de uso da tecnologia. Esse foi um fator importante para a ampliação de novos periféricos que usam a tecnologia e o barateamento desses periféricos. O lançamento do USB 2.0 também trouxe outra vantagem: o padrão FireWire foi padronizado principalmente para trabalhar com aplicações que envolvem vídeo e áudio, mas como a velocidade do USB 2.0 supera a velocidade das primeiras implementações do FireWire, ele também se tornou uma opção viável para aplicações multimídia, o que aumentou seu leque de utilidades.

USB 3.0:
Mantendo praticamente a mesma arquitetura e a mesma praticidade do USB 2.0, a sua designação comercial será USB SuperSpeed. Caracteriza-se principalmente por um aumento das velocidades de transferência que será de 4,8 Gigabits por segundo, o equivalente a mais ou menos 614.4 MiB/segundo, e ser full-duplex (transferindo dados bidirecionalmente, capacidade semelhante às ligações de rede). Encontram-se disponíveis as especificações da versão 3.0. Espera-se que comece a circular em 2010, que seja norma generalizada em 2011/2012, tendo sido recentemente anunciado pela empresa Buffalo, para o fim do mês de Outubro de 2009, o lançamento de um disco rígido externo que emprega a plataforma USB 3.0 Primeiro HD com USB 3.0.


FireWire:
O Firewire (também conhecido como i.Link, IEEE 1394 ou High Performance Serial Bus/HPSB) é uma interface serial, criada pela Apple, Inc., para computadores pessoais e aparelhos digitais de áudio e vídeo, que oferece comunicações de alta velocidade e serviços de dados em tempo real. Pode ser considerado uma tecnologia sucessora da quase obsoleta interface paralela SCSI.



e-SATA:
Technology Attachment External Serial Advanced ou eSATA é uma interface externa para tecnologias SATA. Ele compete com o FireWire 400 e barramento serial universal (USB) 2.0 para fornecer rápidas velocidades de transferência de dados para dispositivos externos de armazenamento. SATA substituído ATA tecnologia legada como a próxima geração de interface de barramento interno para discos rígidos. A interface SATA é mais simples do que ATA e fornece arquitetura serial para maior velocidade que a tecnologia mais antiga paralelo. Cabos eSATA são estreitas e pode ser de até 6,56 pés (2 metros) de comprimento, enquanto que os cabos paralelos são muito mais largos e limitada a um comprimento de 18 polegadas (45,7 cm). Com eSATA, a velocidade de SATA expande para abranger as soluções de armazenamento exteriores.



Light Peak:
Thunderbolt é uma interface de comunicações de desenvolvida pela Intel com auxílio técnico da Apple inc.. Durante a pesquisa e desenvolvimento da interface ela foi chamada de Light Peak. Os primeiros notebooks com a interface Thunderbolt são os MacBook Pro lançados pela Apple Inc. em 24 de fevereiro, 2011.


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