segunda-feira, 11 de junho de 2012

EMI/EMC Compatibilidade Electromagnética

O que é a EMI:
Interferência eletromagnética (EMI) é qualquer emissão ou sinal, irradiado no espaço livre ou conduzido por cabos de alimentação ou de sinal, que coloca em perigo o funcionamento de um serviço de rádio-navegação ou outro serviço de segurança ou degrada, obstrui ou interrompe seriamente e de forma repetida um serviço licenciado de comunicação de rádio.

O que é o EMC:
EMC (Eletromagnetic Compatibility, compatibilidade eletromagnética) é a capacidade que alguns equipamentos eletrônicos têm para funcionar adequadamente no ambiente eletromagnético.


O CPqD* realiza ensaios de compatibilidade eletromagnética (EMC) segundo regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), normas CISPR, IEC e FCC, tanto para atividades de conformidade como para desenvolvimento. Ainda realiza trabalhos de consultoria e medição envolvendo  análise de problemas de interferência eletromagnética entre equipamentos e sistemas, avaliação de ambientes eletromagnéticos voltada para a compatibilidade eletromagnética e a segurança pessoal em relação à exposição a campos de radiofreqüência (RF) e 60 Hz, definição de requisitos e métodos de ensaio para a especificação técnica de produtos e proposição de medidas corretivas para a mitigação de problemas de interferência. Adicionalmente, desenvolve atividades de pesquisa aplicada e de desenvolvimento, com o apoio de recursos humanos capacitados e de uma estrutura laboratorial bem-equipada. 

*O CPqD é uma instituição independente, focada na inovação com base nas tecnologias da informação e comunicação (TICs), tendo como objetivo contribuir para a competitividade do País e para a inclusão digital da sociedade. Desenvolve amplo programa de pesquisa e desenvolvimento, o maior da América Latina em sua área de atuação, gerando soluções em TICs que são utilizadas em diversos setores: telecomunicações, financeiro, energia elétrica, industrial, corporativo e administração pública.



Marcação CE

O que é a marcação CE:
A marcação CE não indica que um produto foi fabricado no EEE, mas apenas que o produto é avaliado antes da sua colocação no mercado, satisfazendo, assim, os requisitos normativos e cumprindo, assim, as condições para ser comercializado em todo o espaço da UE.

 Nem todos os produtos vendidos na UE são obrigados a ostentar a marcação CE. Esta aplica-se a 23 categorias diferentes de produtos, como brinquedos, produtos eléctricos, máquinas, equipamentos de protecção individual e elevadores.

No caso dos produtos fabricados na UE, a realização da avaliação de conformidade, a criação do dossiê técnico, a emissão da declaração CE de conformidade e a afixação da marcação CE num produto são da responsabilidade do fabricante. Os distribuidores devem verificar a presença da marcação CE e da documentação comprovativa necessária.

Para os produtos importados de um país terceiro, o importador tem de verificar se o fabricante no exterior da UE cumpriu as etapas necessárias e se a documentação está disponível mediante pedido. A marcação CE facilita a vida das empresas e das autoridades nacionais:
  • Para a indústria europeia, a marcação dá às empresas da UE acesso ao mercado único na sua totalidade, sem terem de adquirir 27 homologações diferentes das autoridades nacionais, reduzindo, assim, o custo e o encargo da conformidade mas mantendo padrões elevados. 
  • Para as autoridades nacionais, facilita os controlos a efectuar por cada organismo, num momento em que o leque de produtos disponíveis no mercado da UE está a aumentar exponencialmente, sem que isso comprometa os padrões aplicados. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Características de Webcam

Webcam é uma câmera de vídeo de baixo custo que capta imagens e as transfere para um computador. Pode ser usada para videoconferência, monitoramento de ambientes, produção de vídeo e imagens para edição, entre outras aplicações. Actualmente existem webcams de baixa ou de alta resolução (acima de 2.0 megapixels) e com ou sem microfones acoplados. Algumas webcams vêm com leds (diodos emissores de luz), que iluminam o ambiente quando há pouca ou nenhuma luz externa.


Características:

  • Tipo: 
    • PC Secretária;
    • Portátil;
  • Zoom digital;
  • Sensor;
  • Resolução; 
  • Microfone;
  • Detecção de face; 
  • Interfaces: 
    • USB 2.0;
  • Compatibilidade (sistema operativo).


Características de Monitores

O monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao utilizador através da imagem, estimulando assim a visão. Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da imagem.


Características:

  • Tipo: 
    • CRT; 
    • TFT; 
    • TFT (LED);
  • Tamanho; 
  • Ecrã;
  • Resolução; 
  • Dot Pitch;
  • Contraste; 
  • Contraste Dinâmico; 
  • Brilho;
  • Ângulo de Visão; 
  • Frequência;
  • Tempo de Resposta; 
  • Interfaces: 
    • D-Sub; 
    • VGA; 
    • HDMI; 
    • Audio.
  • Suporte Multimédia;
  • Dimensões;
  • Número de Cores; 
  • Tecnologia Trace Free; 
  • Tecnologia SPLENDID Video Intelligence.


Características de Memória

Basicamente é um dispositivo electrónico, pertencente à unidade de processamento central ( CPU ), para que todas as informações nele contidas são acessíveis quase instantaneamente.

Características:
  • Tipo:
    • Fixo;
    • Portátil.
  • Modelo;
  • Volatilidade;
  • Tempo de acesso;
  • Capacidade;
  • Frequência;
  • Consumo de enregia.



Características de Modem Routers

O modem é o periférico utilizado para transferir informações entre vários computadores via um suporte de transmissão telegráfico (linhas telefónicas, por exemplo).

Existem vários tipos de modem:
  • Modem ADSL;
  • Modem DSL;
  • Modem por cabo.
ADSL:
Trata-se de uma tecnologia que permite a transferência digital de dados em alta velocidade por meio de linhas telefônicas comuns.

DSL:
A linha de assinante digital (DSL) é um dispositivo usado para conectar um computador ou roteador a um circuito de telefone que tem o serviço de linha digital de assinante configurado. Como outros modems, é um tipo de transceptor. É também chamado de um transceptor DSL ou ATU-R (para transceptor ADSL unidade remota).

Por cabo:
Esta tecnologia, também conhecida por Cable Modem, utiliza as redes de transmissão de TV por cabo convencionais (chamadas de televisão a cabo - Community Antenna Television) para transmitir dados em velocidades que variam de 70 Kbps a 150 Mbps, fazendo uso da porção de banda não utilizada pela TV a cabo.


Características:




Características de Scanner

Scanner é um periférico de entrada responsável por digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o computador, um processo inverso ao da impressora. Ele faz varreduras na imagem física gerando impulsos elétricos através de um captador de reflexos.


Características:
  • Resolução;
  • Formato de documento;
  • Velocidade de aquisição;
  • Interfaces:
    • Firewire;
    • USB 2.0;
    • SCSI;
    • Porta paralela.
  • Características físicas:
    • O espaço ocupado, correspondendo às dimensões físicas do scanner;
    • O peso; 
    • O consumo eléctrico, expresso em Watts (W); 
    • As temperaturas de funcionamento e de armazenamento; 
    • O nível sonoro; 
    • Um scanner pode revelar-se muito ruidoso, o que pode constituir um incómodo não negligenciável; 
    • Os acessórios: Os pilotos e o manual de utilização são habitualmente fornecidos, mas é necessário assegurar-se que os cabos de conexão o são também ou, no caso contrário, comprá-los à parte.


Características de Impressoras

Uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro resultado de uma aplicação. Herdando a tecnologia das máquinas-de-escrever, as impressoras sofreram drásticas mutações ao longo dos tempos. Também com o evoluir da computação gráfica, as impressoras foram-se especializando a cada uma das vertentes. Assim, encontram-se impressoras optimizadas para desenho vectorial e para raster, e outras optimizadas para texto. A tecnologia de impressão foi incluída em vários sistemas de comunicação, como o fax.


Características:
  • Velocidade de impressão;
  • Resolução;
  • Tempo de aquecimento;
  • Memória embarcada;
  • O formato de papel;
  • Alimentação papel:
    • Alimentação por gaveta;
    • Alimentação por bandeja.
  • Cartuchos;
  • Interface:
    • USB;
    • Paralelo;
    • Rede.

Existem vários tipos de impressoras:
  • Margarida;
  • Matricial;
  • A jacto de tinta;
  • A lazer;
  • LED.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Características de Teclados e Ratos

Teclado:
O teclado de computador é um tipo de periférico utilizado pelo utilizador para a entrada manual no sistema de dados e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever.
  • Marca;
  • Tecnologia: Sem Fios, com fios;
  • Teclas Multimédia;
  • Apoio Pulsos;
  • Interfaces: USB, PS2,Wireless;
  • Compatibilidade;
  • Alimentação.


Rato:
O rato é um periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. O rato ou mouse (estrangeirismo, empréstimo do inglês "mouse", que significa "camundongo") tem como função movimentar o cursor pelo ecrã ou tela do computador. Foi criado pela Xerox mas somente se tornou um produto com a Apple.
  • Marca;
  • Tecnologia: Laser, bola;
  • Resolução: dpi;
  • Nº de Teclas;
  • Tecla Scroll;
  • Interfaces: USB 2.0, PS2, Wireless;
  • Alimentação;
  • Compatibilidade;
  • Receptor.

Características de Dispositivos de leitura e gravação óptica

DVD:
  • 2 horas de video digital de alta qualidade . 
  • Até 8 pistas de áudio digital (para vários idiomas, DVS, etc.) cada uma com até 8 canais. 
  • Até 32 pistas de subtítulos/karaoke. 
  • Mudança de pistas automática sem pulos. 
  • Até 9 ângulos de câmera (diversos pontos de vista selecionáveis). 
  • Menus e interatividade para jogos. 
  • Etiquetas eletrônicas, para o nome do filme, do álbum, da canção, cantor,etc. 
  • Avanço e recuo super rápido (instantâneo). 
  • Busca instantânea por titulo, capitulo, pista e código de tempo. 
  • Durabilidade ( não tem desgaste com a leitura, somente danos físicos, arranhões, etc.). 
  • Não é suscetível a campos magnéticos. 
  • Tamanho compacto - fácil de manejar, armazenar e enviar. 
  • Não se conhece nenhum perigo para a pele (alergia) ou a saúde. 
  • Capacidades mais comercializadas: 4,7GB e 8GB.


CD:
  • CD (abreviatura de Compact Disc, "disco compacto" em inglês) é um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM. A tecnologia utilizada nos CD é semelhante à dos DVD. 
  • Foi inventado em 1979, e comercializado a partir de 1982. 
  • Capacidade: 700 MB / 79 min. e 57 seg. de áudio.
  • Mecanismo de leitura: 780 nm de onda laser semicondutora.
  • Desenvolvido por: Sony e Philips.
  • Dimensões: 12 cm de diâmetro (tamanho comum universal) ou 8 cm (tamanho reduzido).


Blu-Ray:
  • Uso em Vídeo e áudio de alta definição. 
  • Armazenamento de dados, 3D estereoscópico, jogos de PlayStation 3. 
  • Codificação: MPEG-2, MPEG-4 AVC (H.264), e VC-1. 
  • Capacidade: 25 GB (camada simples) 50 GB (camada dupla) 100 GB 200 GB (BDXL). 
  • Mecanismo de leitura: Laser 405 nm, 1x@36 Mbit/s; 2x@72 Mbit/s; 4x@144 Mbit/s; 6x@216 Mbit/s. 
  • Desenvolvido por: Sony, Blu-ray, Disc Association.
  • Dimensões: 12 cm de diâmetro.


terça-feira, 29 de maio de 2012

Características de Dispositivos de Backup

Tape:

Linear Tape-Open (LTO) é uma tecnologia de armazenamento de dados em fita magnética desenvolvida originalmente na década de 1990 como uma alternativa aos padrões abertos a formatos proprietários de fita magnética que estavam disponíveis na época. Seagate, a Hewlett-Packard, IBM e iniciou o Consórcio LTO, que dirige o desenvolvimento e gerencia de licenciamento e certificação dos fabricantes de mídia e mecanismo. O modelo de formulário-fator da tecnologia LTO atende pelo nome Ultrium, a versão original que foi lançado em 2000 e podia armazenar 100 GB de dados em um único cartucho. A versão mais recente foi lançada em 2010 e pode armazenar 1.5 TB no cartucho do mesmo tamanho. Desde 2002, a LTO tem sido a melhor escolha de formato de "fita" e é amplamente utilizada para pequeno e grande porte de sistemas computacionais, principalmente para Backup.


Zip drive:

Dispositivo de leitura de unidades de armazenamento de dados, fabricado pela Iomega Corporation. Esta companhia produz não só os ZIP drives mas também os respetivos discos ZIP. Estes são dispositivos versáteis e compatíveis com os sistemas comuns, oferecendo dois tipos de configuração: a de 100 MB e a de 250 MB. Para além disso, existe a solução portátil e a fixa.O ZIP drive é um leitor tal como um leitor de disquetes, a diferença é que este utiliza unidades de armazenamento diferentes. Os ZIP drives e os seus discos surgem como resposta à insuficiência das capacidades de armazenamento das disquetes. Estas apresentam uma capacidade de armazenamento de 1,44 MB contra os 100 e 250 MB oferecidos pelos discos ZIP. As utilizações mais comuns dos discos ZIP são o armazenamento de grandes quantidades de informação, backups, unidade de arranque do sistema operativo, recuperação de desastres provocados por vírus e armazenamento de downloads de Internet.


Jaz drive:

O Jaz Drive foi um disco removível de armazenamento, introduzido pela companhia Iomega em 1995. Este tipo de disco não tem sido mais fabricado. Os Jaz Drive foram originalmente fabricados com 1 GB de capacidade, também havia uma de 540 MB, mas não foi vendida. Isto resultou num disco de 3.5. Jaz Drive é usado apenas no interface SCSI (também usado em IDE mas é raro) . A capacidade mais tarde foi aumentada para 2 GB e em 2002 parou de se fabricar.


Características de Placa de Som

Placa de som é um dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros entre equipamentos de som e um computador executando um processo de conversão com um mínimo de qualidade e também para gravação e edição.

Características:
  • Conversores ADC E DAC;
  • Resolução das placas de som;
  • Taxa de amostragem;
  • Resposta de frequência;
  • SNR e THD;
  • Sintetizadores e MIDI;
  • DSP;
  • Canais de audio;
  • Conexões;

Características de Discos Rígidos

Disco rígido ou disco duro, popularmente chamado também de HD (derivação de HDD do inglês hard disk drive) ou winchester (termo em desuso), "memória de massa" ou ainda de "memória secundária" é a parte do computador onde são armazenados os dados. O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa.


Características:
  • Interno/Externo;
  • Capacidade;
  • Velocidade de rotação;
  • Tamanho de Cache.

Podem ser:
  • SATA;
  • SATA2;
  • SATA3;
  • IDE;
  • EIDE;
  • SCSI;
  • SAS;
  • PCI-E.

Características de placas gráficas

Placa de vídeo, também chamada de adaptador de vídeo ou aceleradora gráfica, é um componente de um computador que envia sinais deste para o monitor, de forma que possam ser apresentadas imagens ao utilizador. Normalmente possui memória própria, com capacidade medida em octetos.


Características:
  • Interface;
  • Saídas;
  • Chipset;
  • Memória;
  • Clock do núcleo;
  • Clock de memória.


Características de motherboards

Tipos de motherboards:

  • Motherboards AT;
  • Motherboards ATX.
Características das motherboards AT:
  • Pequena dimensão; 
  • Circulação de ar dificultada devido à grande quantidade de cabos; 
  • Componentes de expansão:
  1. ISA -> 8 bits - 8 Mhz; 
  2. EISA ->16 bits - 8Mhz;
  3. NESA -> 32 bits (placa de aceleração gráfica);
  4. PCI -> Plug & Play 16 bits, 32 bits (aceita todos os tipos de placas);
  • Utilização de memórias SIMM (processava 8 bits mas o processador precisava de 32 bits, inha de usar 4 placas de 8bits); 
  • Interface DIN (teclado); Alimentação (cabos que provocavam equivocos na montagem);
  • Discos IDE;


Características das motherboards ATX:

  • Características da ATX O maior espaço interno, proporcionando uma ventilação adequada.; 
  • Conectores de teclado e do rato no formato mini-DIM PS/2 (conectores menores);
  • Conectores serial e paralelo ligados diretamente na placa-mãe, sem a necessidade de cabos; 
  • Melhor posicionamento do processador, evitando que o mesmo impeça a instalação de placas de expansão;


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Processadores e coolers

Características de processadores:
  • Preço;
  • Socket;
  • Clock;
  • Nucleos;
  • Cache L2; 
  • Velocidade de bus; 
  • Taxa de multiplicação; 
  • Gasto de energia;
  • Marca; 
  •  Chipsets de motherboards recomendados;


Características de coolers;
  • Dimensão;
  • Peso Área de Dissipação;
  • Aplicação em diferentes tipos de Hardware; 
  • Aplicação nos tipos de Socket; 
  • Tipo de Material; 
  • Ventilador; 
  • Controlador de Ventiladores; 
  • Marca; 
  • Velocidades Suportadas; 
  • Compatibilidade;


Diferença entre in a box e OEM:
A diferença de um produto in a box para um OEM é exatamente a questão dos acessórios que são incluídos na versão in a box, como cooler, adesivos, um refil de pasta térmica e afins. Enquanto na versão OEM, é vendido apenas o processador.

Portáteis

O que é?
Um computador portátil (em inglês laptop ou notebook) é um computador que integra o conjunto dos elementos dos quais tem necessidade para funcionar, nomeadamente uma alimentação eléctrica com bateria, um ecrã e um teclado, numa caixa de pequena dimensão (em média 360 x 40 x 270).



Interesse principal nos portáteis.
O interesse principal de um computador portátil em relação a um computador de escritório é a sua mobilidade bem como a sua obstrução reduzida. Por outro lado, o preço é geralmente mais elevado para desempenhos ligeiramente menores e a configuração material do portátil é muito menos flexível, excepto conectar periféricos externos suplementares graças a numerosas portas de entrada/saída que o equipam. A compra de um computador portátil deve ser por conseguinte fundamentada sobretudo por uma necessidade de mobilidade ou uma preocupação de economia de espaço. Além disso, com a emergência das redes sem fios, e em especial o WiFi, é muito fácil conectar-se à Internet nos espaços públicos equipados de Hot-Spots ou muito simplesmente em qualquer divisão da casa, desde que esta esteja equipada com WiFi. Para utilizações multimédia avançadas (por exemplo manipulação de vídeo numérica, conexão de um aparelho foto numérico, leitor mp3, etc.), a escolha deverá ter em conta, por um lado, os desempenhos do computador (tanto gráficos como em potência de cálculo) mas igualmente os tipos de portas de entrada/saída disponíveis e o seu número.


Características técnicas.
Aquando da compra de um computador portátil, para além da escolha dos elementos materiais, é importante atentar nomeadamente nas características seguintes :

  • Peso : um computador portátil é feito para ser transportado, é assim essencial escolhê-lo o mais leve possível. Atenção ao portáteis ligeiros cujo essencial dos periféricos é externo (leitor de CD-ROM/DVD-ROM, ratos, alimentação, caixa de ligações diversa, etc.)
  • Autonomia : A autonomia do computador é em função do consumo dos seus componentes bem como das características da bateria.


  1. Ni-Cad (Nickel / Cadmium) : tipo de bateria recarregável que está a tornar-se obsoleta porque sofre do efeito memória, ou seja uma baixa progressiva da carga máxima quando esta é recarregada enquanto que não está completamente “vazia”.
  2. Ni-Mh (Níquel/Metal Híbrido): tipo de bateria recarregável mais eficiente que as baterias Níquel-Cádmio. Li-Íon (Lítio/Íon): tipo de bateria recarregável que equipa a maioria dos computadores portáteis. As baterias Li-Íon oferecem excelentes desempenhos para um custo modesto. Por outro lado, as baterias Li-Íon não sofrem do efeito memória, o que significa que não é necessário esvaziar completamente a bateria antes de recarregar o aparelho.
  3. i-Polymer (Lítio/Polímero): tipo de bateria recarregável tendo desempenhos equivalentes às baterias Li-Íon mas muito mais ligeiras na medida em que o líquido electrolítico e o separador microporoso das baterias Li-Íon foram substituídos por um polímero sólido, muito mais ligeiro. Por outro lado, o tempo de carga é mais importante e a sua duração de vida é mais fraca.

Caracteriza-se geralmente a autonomia do computador pelo tempo médio de actividade do computador em stand by/em utilização.


  • Temperatura de funcionamento : O funcionamento dos diferentes elementos do computador portátil (nomeadamente o processador) induz um aumento da temperatura do computador portátil que pode às vezes ser embaraçoso (em especial quando a temperatura do teclado é considerável).

Pode existir um perigo devido ao sobreaquecimento, acentuado nomeadamente quando o computador portátil funciona com o ecrã fechado, porque este pode impedir uma boa dissipação térmica.


  • Barulho : A fim de dissipar o calor devido ao funcionamento dos diferentes elementos do computador portátil (nomeadamente o processador), os computadores portáteis às vezes estão equipados com dispositivos de evacuação do calor como ventiladores, podendo criar um incómodo auditivo importante. Do mesmo modo para os motores que provocam a rotação dos discos duros ou o leitor/gravador de CD/DVD. Convém por conseguinte informar-se sobre o nível de barulho do computador em funcionamento.
Eles devem ter:
  • Ecrã;
  • Entradas USB;
  • Entrada VGA;
  • Teclado;
  • Gráfica on-board.

Eles podem ter (opcional):
  • Entrada HDMI;
  • Teclado numérico;
  • Entrada Firewire.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Caixas e fontes de alimentação

Caixa:

A caixa (ou chassis) do computador é o esqueleto metálico que protege os seus diferentes componentes internos. As caixas têm além disso outras utilidades como o isolamento sonoro ou a protecção contra as radiações electromagnéticas. Assim, existem normas a fim de garantir um nível de protecção conforme ao regulamento em vigor.



Os elementos de escolha principais de uma caixa são a sua forma, as suas dimensões, o número de lugares para leitores, a sua alimentação, a técnica das conexões em fachada e por último o seu design e as suas cores. Assim, se as caixas eram muito parecidas nos inícios do PC, existem hoje caixas de todas as formas, às vezes mesmo transparentes a fim de permitir aos utilizadores fazer tuning com néons, por exemplo.

Tipos de caixa:

Desktop É usado na posição horizontal (como o DVD Player). Sua característica é que ocupa pouco espaço em uma mesa, pois pode ser colocado embaixo do monitor. Uma desvantagem é que normalmente possui pouco espaço para a colocação de novas placas e periféricos. Outra desvantagem é a dificuldade na manutenção deste tipo de equipamento, mas em alguns casos os ganhos de espaço podem ser mais importantes que outras considerações. A palavra Desktop tem vários significados. Aqui Desktop e a denominação dado basicamente ao gabinete com os acessórios internos como processador, cooler, placa-mãe, fonte de alimentação, discos rígidos, CD-ROM, Gravador de CD, Leitor de DVD, Gravador de DVD etc. Num Desktop o monitor, o teclado, o mouse e as caixas de som são itens opcionais.



Mini-torre É usado na posição vertical (torre). É o modelo mais usado. Uma das desvantagens é o espaço ocupado em sua mesa, a outra é que tem pouco espaço para colocar outras placas e periféricos. Utiliza fonte de alimentação padrão ATX.



Torre Possui as mesmas características do mini-torre, mas tem uma altura maior e mais espaço para instalação de novos periféricos. Muito usado em servidores de rede e com placas que requerem uma melhor refrigeração.Utiliza fonte de alimentação padrão ATX.


SFF É o acronimo de Small Form Factor, ou seja um gabinete de tamanho reduzido que pode ser utilizado na horizontal ou na vertical, mas não pode ser considerado um mini torre nem gabinete(deitado). Utiliza fonte de alimentação padrão SFX.



Dimensão:

A dimensão da caixa condiciona o número de lugares para os leitores em fachada, bem como o número de lugares para discos duros internamente.
Distinguem-se geralmente as categorias seguintes :

  • Grande : trata-se de caixas grandes (60 a 70 cm de altura), possuindo 4 a 6 lugares 5 " 1/4 e 2 ou 3 lugares 3 " 1/2 em fachada, bem como dois ou três lugares 3 " 1/2 internamente.

  • Média : trata-se de caixas médias (40 a 50 cm de altura), possuindo 3 a 4 lugares 5 " 1/4 em fachada e dois lugares 3 " 1/2.

  • Mini : trata-se de caixas de pequena dimensão (35 a 40 cm de altura), possuindo geralmente 3 lugares 5 " 1/4 e dois lugares 3 " 1/2 em fachada, bem como dois lugar 3 " 1/2 internamente. 

  • Barebone (literalmente "esqueleto") ou mini PC : trata-se do mais pequeno formato de caixa (10 a 20 cm de altura). A maior parte do tempo o barebone são computadores pré montados que acolhem uma carta mãe que tem um factor de forma reduzido (SFF, pour Small Form Fator). Possuem geralmente uns ou dois lugares 5 " 1/4 e um lugar 3 " 1/2 em fachada, bem como um lugar 3 " 1/2 internamente.


Fonte de alimentação:

A maior parte das caixas é fornecida com uma fonte de alimentação (em inglês power supply). A alimentação permite fornecer corrente eléctrica ao conjunto componentes do computador. Nos Estados Unidos as fontes de alimentação emitem uma corrente de 110V e à 60 Hz, enquanto na Europa a norma é 220V a uma frequência de 50 Hz, é a razão pela qual as fontes de alimentação possuem na maior parte do tempo um comutador que permite escolher o tipo de tensão a emitir.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Interfaces de periféricos

Porta paralela:
A porta paralela é a saida de 25 pinos fêmea (DB-25), na parte posterior do computador, que é usada para comunicar com impressoras e outros periféricos. Há vários standards de comunicação paralela, incluído bidireccional (ou “standard parallel port”), EPP ("enhanced parallel port") e ECP ("extended capabilities port"). Esta porta também é conhecida por interface Centronics, nome da empresa que criou o desenho original.



Porta serie:
A porta série é uma porta (de baixa velocidade) desenhada para comunicações com periféricos que não necessitam de transferir grandes volumes de dados, tais como ratos e modems. A porta é “série” porque a transmissão é feita bit a bit, um de cada vez. O standard internacional para portas série é o RS-232. As portas série que normalmente equipam os PCs existem em duas versões, de 9 e 25 pinos, conhecidas respectivamente por DB9 ou DB25. Originalmente as portas série foram concebidas para velocidades até 19.2 kbit/s mas hoje em dia já atingem 115.2 kbit/s (algumas cartas são ainda mais rápidas).



USB:



USB 1.1:
O padrão 1.1 foi lançado em 1998 para corrigir problemas encontrados no padrão 1.0. Ao ser lançado o padrão USB 1.1 trouxe uma série de vantagens pois graças a uma interface única, a tarefa de conectar diversos tipos de aparelho ao computador tornou-se mais fácil, e aumentou o diversificação de tipos de periféricos, porém tinha como um grande ponto fraco a baixa velocidade na transição de dados (1,5 a 12 Mbps), elevado em consideração as portas seriais, mas muito deficiente em relação a outros tipos de barramentos como o SCSI (80 a 160 Mbps) e o FireWire, principal concorrente cujo maior desenvolvedor era a Apple Inc.. Até então a baixa transição não era um agravante para as aplicações da época, mas à medida que o uso crescia aumentava a necessidade de taxas maiores na transferência de dados entre um dispositivo e o computador, prejudicando o uso de equipamentos como HDs removíveis, gravadores de DVDs externos, e scanner de alta resolução tornando-se nesse necessário o upgrade do padrão.

USB 2.0:
O padrão USB 2.0 foi lançado em abril de 2000 com a velocidade de 480 Mbps, o equivalente a cerca de 60 MB por segundo. O conector continuou sendo o mesmo da versão anterior, totalmente compatível com dispositivos que funcionam com o USB 1.1, mas nesse caso com a mesma velocidade de transferência reduzida do padrão 1.1. Isso ocorre porque o barramento USB 2.0 tentará se comunicar à velocidade de 480 Mbps. Se não conseguir, tentará a velocidades mais baixas até obter êxito. Uma outra novidade importante é que, a partir dessa versão, os fabricantes poderiam adotar o padrão em seus produtos sem a obrigatoriedade de pagar uma licença de uso da tecnologia. Esse foi um fator importante para a ampliação de novos periféricos que usam a tecnologia e o barateamento desses periféricos. O lançamento do USB 2.0 também trouxe outra vantagem: o padrão FireWire foi padronizado principalmente para trabalhar com aplicações que envolvem vídeo e áudio, mas como a velocidade do USB 2.0 supera a velocidade das primeiras implementações do FireWire, ele também se tornou uma opção viável para aplicações multimídia, o que aumentou seu leque de utilidades.

USB 3.0:
Mantendo praticamente a mesma arquitetura e a mesma praticidade do USB 2.0, a sua designação comercial será USB SuperSpeed. Caracteriza-se principalmente por um aumento das velocidades de transferência que será de 4,8 Gigabits por segundo, o equivalente a mais ou menos 614.4 MiB/segundo, e ser full-duplex (transferindo dados bidirecionalmente, capacidade semelhante às ligações de rede). Encontram-se disponíveis as especificações da versão 3.0. Espera-se que comece a circular em 2010, que seja norma generalizada em 2011/2012, tendo sido recentemente anunciado pela empresa Buffalo, para o fim do mês de Outubro de 2009, o lançamento de um disco rígido externo que emprega a plataforma USB 3.0 Primeiro HD com USB 3.0.


FireWire:
O Firewire (também conhecido como i.Link, IEEE 1394 ou High Performance Serial Bus/HPSB) é uma interface serial, criada pela Apple, Inc., para computadores pessoais e aparelhos digitais de áudio e vídeo, que oferece comunicações de alta velocidade e serviços de dados em tempo real. Pode ser considerado uma tecnologia sucessora da quase obsoleta interface paralela SCSI.



e-SATA:
Technology Attachment External Serial Advanced ou eSATA é uma interface externa para tecnologias SATA. Ele compete com o FireWire 400 e barramento serial universal (USB) 2.0 para fornecer rápidas velocidades de transferência de dados para dispositivos externos de armazenamento. SATA substituído ATA tecnologia legada como a próxima geração de interface de barramento interno para discos rígidos. A interface SATA é mais simples do que ATA e fornece arquitetura serial para maior velocidade que a tecnologia mais antiga paralelo. Cabos eSATA são estreitas e pode ser de até 6,56 pés (2 metros) de comprimento, enquanto que os cabos paralelos são muito mais largos e limitada a um comprimento de 18 polegadas (45,7 cm). Com eSATA, a velocidade de SATA expande para abranger as soluções de armazenamento exteriores.



Light Peak:
Thunderbolt é uma interface de comunicações de desenvolvida pela Intel com auxílio técnico da Apple inc.. Durante a pesquisa e desenvolvimento da interface ela foi chamada de Light Peak. Os primeiros notebooks com a interface Thunderbolt são os MacBook Pro lançados pela Apple Inc. em 24 de fevereiro, 2011.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Interfaces da memória secundária

Interfaces e as suas características:

  • IDE;
  • SATA;
  • SCSI.



IDE:

A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) também é conhecida como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced Technology Attachment). Trata-se de um padrão que chegou pra valer ao mercado na época da antiga linha de processadores 386.
 Como a popularização deste padrão, as placas-mãe passaram a oferecer dois conectores IDE (IDE 0 ou primário; e IDE 1 ou secundário), sendo que cada um é capaz de conectar até dois dispositivos. Essa conexão é feita ao HD (e a outros dispositivos compatíveis com a interface) por meio de um cabo flat (flat cable) de 40 vias. Posteriormente, chegou ao mercado um cabo flat de 80 vias, cujos fios extras servem para evitar a perda de dados causada por ruídos (interferência).




SATA:

  • O padrão Serial ATA usa o esquema de codificação conhecido como 8B/10B, também usado na Fast Ethernet. 
  • Hot swapping - pode ser trocado a "quente", ou seja, enquanto está ligado. 
  • Capacidade de reconhecer os dispositivos de imediato após serem conectados. 
  • Ligação de dispositivos exteriores. 
  • A atual especificação SATA pode apoiar as taxas de transferência de dados tão elevadas quanto 6,0 Gbit/s por aparelho. 
  • SATA usa apenas 4 sinais de linhas! 
  • Os cabos são mais compactos e mais baratos do que PATA. 
  • SATA suporta hot-swap e NCQ. 
  • Existe um conector especial (eSATA) especificado para dispositivos externos e, opcionalmente implementado como uma provisão para clips, com o objetivo de assegurar que as conexões internas fiquem firmemente no lugar. 
  • Os drives SATA podem ser conectados em SAS (Serial Attached SCSI) e comunicar-se ao mesmo cabo físico em discos nativos do SAS, mas os controladores SATA não podem manipular discos do SAS.

SCSI:



terça-feira, 8 de maio de 2012

Barramentos de expansão

Barramentos de expansão:

  • ISA;
  • PCI;
  • PCI Express;
  • AGP.


ISA:
Numero de bits: 8 ou 16 bits
Velocidade, 8bits: 4.77MB/S, 16bits: 8.33MB/S
Utilizado para ligar vários tipos de placas de expansão
Data em que surgiu: 1981





PCI:
Numero de bits: 32 bits e 64 bits
Velocidade, 32 bits: 132MB/S, 64 bits: 512MB/S
Utilizado para ligar vários tipos de placas de expansão
Data em que surgiu: 1990






PCI Express:
Numero de segmentos: 1x, 4x, 8x, 16x
Velocidade, 1 segmento: 250MB/S, 16 segmentos: 4GB/S 
Utilizado para ligar vários tipos de placas de expansão
Data em que surgiu: 2004






AGP:
Numero de bits: 32 bits
Velocidade, operação 8x: 2'133MB/S 
Utilizado para ligar vários tipos de placas de expansão
Data em que surgiu: 1996




Gestão de memória e o DMA

Gestão de memória:
Gestão de memória é um complexo campo da ciência da computação e são constantemente desenvolvidas várias técnicas para torná-la mais eficiente. Em sua forma mais simples, está relacionado em duas tarefas essenciais:

  • Alocação: Quando o programa requisita um bloco de memória, o gestor o disponibiliza para a alocação; 
  • Reciclagem: Quando um bloco de memória foi alocado, mas os dados não foram requisitados por um determinado número de ciclos ou não há nenhum tipo de referência a este bloco pelo programa, esse bloco é liberado e pode ser reutilizado para outra requisição.

DMA:
O termo DMA é um acrónimo para a expressão em inglês Direct memory access. O DMA permite que certos dispositivos de hardware num computador acessem a memória do sistema para leitura e escrita independentemente da CPU. Muitos sistemas utilizam DMA, incluindo controladores de disco, placas gráficas, de rede ou de som.O acesso direto da memória é usado igualmente para transferência de dados de núcleos em processadores multi-core, em especial nos sistema-em-microplaquetas do processador, onde seu elemento de processamento é equipado com uma memória local ,e o acesso direto da memória é usado para transferir dados entre a memória local e a memória principal. Os computadores que têm os canais de acesso direto à memória podem transferir dados aos dispositivos com muito menos perdas gerais de processamento do que computadores sem uma via de acesso direto à memória. Similarmente um elemento de processamento dentro de um processador multi-core pode transferir dados para e de sua memória local sem ocupar seu tempo de processamento e permitir a simultaneidade de transferência de dados. Sem acesso direto da memória, usando a modalidade programada de entrada/saída (E/S) para uma comunicação com os dispositivos periféricos, ou as instruções da troca no caso dos núcleos multi-core, o processador central é ocupado inteiramente para a leitura ou escrita da operação, e assim não se torna possível executar o outro afazer. Com acesso direto da memória, o processador central executa transferências, faz outras operações enquanto alguma transferência estiver em andamento, recebe uma interrupção do controlador de acesso direto da memória uma vez que a operação foi feita.



Bus mastering:
Na informática, bus mastering é um recurso suportado por algumas arquiteturas de barramento, que permitem que um controlador - principalmente discos rígidos, unidades de CD-ROM e DVD-ROM, conectado a interface IDE ou SATA - se comunique diretamente com outro dispositivo, ou seja, a memória. Quem monitora essa operação não será o processador, e sim o chipset da placa mãe, ou seja, um conjunto de circuitos de apoio à placa mãe. As arquiteturas de barramentos modernas, incluindo PCI, suportam o bus mastering devido ao seu significante ganho de performance e atualmente quase todas as placa mães modernas suportam bus mastering.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Memória cache

Memória cache:
A memória cache surgiu quando percebeu-se que as memórias não eram mais capazes de acompanhar o processador em velocidade, fazendo com que muitas vezes ele tivesse que ficar "esperando" os dados serem liberados pela memória RAM para poder concluir suas tarefas, perdendo muito em desempenho. Se na época do 386 a velocidade das memórias já era um fator limitante, imagine o quanto este problema não atrapalharia o desempenho dos processadores que temos atualmente. Para solucionar este problema, começou a ser usada a memória cache, um tipo ultra-rápido de memória que serve para armazenar os dados mais frequentemente usados pelo processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer à comparativamente lenta memória RAM. Sem ela, o desempenho do sistema ficará limitado à velocidade da memória, podendo cair em até 95%. São usados dois tipos de cache, chamados de cache primário, ou cache L1 (level 1), e cache secundário, ou cache L2 (level 2). O cache primário é embutido no próprio processador e é rápido o bastante para acompanhá-lo em velocidade. Sempre que um novo processador é desenvolvido, é preciso desenvolver também um tipo mais rápido de memória cache para acompanhá-lo. Como este tipo de memória é extremamente caro (chega a ser algumas centenas de vezes mais cara que a memória RAM convencional) usamos apenas uma pequena quantidade dela. Para complementar, usamos também um tipo um pouco mais lento de memória cache na forma do cache secundário, que por ser muito mais barato, permite que seja usada uma quantidade muito maior.



Cache L1:
Uma pequena porção de memória estática presente dentro do processador. Em alguns tipos de processador, como o Pentium 2, o L1 é dividido em dois níveis: dados e instruções (que "dizem" o que fazer com os dados). A partir do Intel 486, começou a se colocar a L1 no próprio chip [processador]. Geralmente tem entre 16KB e 128KB; hoje já encontramos processadores com até 16MB de cache.

Cache L2:
Possuindo o Cache L1 um tamanho reduzido e não apresentando uma solução ideal, foi desenvolvido o cache L2, que contém muito mais memória que o cache L1. Ela é mais um caminho para que a informação requisitada não tenha que ser procurada na lenta memória principal. Alguns processadores colocam essa cache fora do processador, por questões econômicas, pois uma cache grande implica num custo grande, mas há exceções, como no Pentium II, por exemplo, cujas caches L1 e L2 estão no mesmo cartucho que está o processador. A memória cache L2 é, sobretudo, um dos elementos essenciais para um bom rendimento do processador mesmo que tenha um clock baixo. Um exemplo prático é o caso do Intel Itanium 9152M (para servidores) que tem apenas 1.6 GHz de clock interno e ganha de longe do atual Intel Extreme, pelo fato de possuir uma memória cache de 24MB. Quanto mais alto é o clock do processador, mais este aquece e mais instável se torna. Os processadores Intel Celeron tem tão fraco desempenho por possuir menor memória cache L2. Um Pentium M 730 de 1.6 GHz de clock interno, 533 MHz FSB e 2 MB de cache L2, tem rendimento semelhante a um Intel Pentium 4 2.4 GHz, aquece muito menos e torna-se muito mais estável e bem mais rentável do que o Intel Celeron M 440 de 1.86 GHz de clock interno, 533 MHz FSB e 1 MB de cache L2.

Cache L3:
Terceiro nível de cache de memória. Inicialmente utilizado pelo AMD K6-III (por apresentar o cache L2 integrado ao seu núcleo) utilizava o cache externo presente na placa-mãe como uma memória de cache adicional. Ainda é um tipo de cache raro devido a complexidade dos processadores atuais, com suas áreas chegando a milhões de transístores por micrómetros ou picómetros de área. Ela será muito útil, é possível a necessidade futura de níveis ainda mais elevados de cache, como L4 e assim por diante.

Componentes onde é usada a memória cache:
Com os avanços tecnológicos, vários tipos de cache foram desenvolvidos. Atualmente há cache em processadores, discos rígidos, sistemas, servidores, nas placas-mãe, clusters de bancos de dados, entre outros. Qualquer dispositivo que requeira do utilizador uma solicitação/requisição a algum outro recurso, seja de rede ou local, interno ou externo a essa rede, pode requerer ou possuir de fábrica o recurso de cache.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Memória RAM

SRAM:

Memória SRAM é um tipo de memória de acesso aleatório que mantém os dados armazenados desde que seja mantida sua alimentação, não precisando que as células que armazenam os bits sejam refrescadas (atualizadas de tempo em tempo), como é o caso das memórias DRAM.
Embora sejam mais caras e ocupem mais espaço, quando comparadas às DRAM, possuem a vantagem de serem bem mais rápidas, justificando seu uso nas memórias cache L1 e L2. Além disso, as memórias estáticas consomem mais energia e aquecem mais que as DRAM. Memórias estáticas usam circuitos no modelo flip-flop.



DRAM:

DRAM é um tipo de memória RAM de acesso direto que armazena cada bit de dados num condensador ou Capacitor. O número de elétrons armazenados no condensador determina se o bit é considerado 1 ou 0. Como vai havendo fuga de elétrons do condensador, a informação acaba por se perder, a não ser que a carga seja atualizada periodicamente.
Embora esse fenômeno da perda de carga não ocorra nas memórias RAM estáticas (SRAM), as DRAM possuem a vantagem de terem custo muito menor e densidade de bits muito maior, possibilitando em um mesmo espaço armazenar muito mais bits (o que em parte explica o menor custo) e a sua simplicidade estrutural com apenas um transistor e um capacitor necessários para cada bit (ao contrário dos 4 transistores da SRAM).


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Endereçamento de memória

Bloco Básico (RAM de 1 bit):

 

 
  • End: Entrada de endereços (ativa uma dada localidade)
  • D: Entrada de Dados (escrita do novo estado de localidade)
  • X: Controle de Escrita (‘1’) / Leitura (‘0’).

 
Para efetuar uma escrita:
  • Acionar a entrada de endereços (End=1);
  • Injetar a informação a ser escrita no terminal de dados (D = I);
  • Acionar o terminal de controle/escrita (X=1).

 

 
Para efetuar uma leitura:
  • Acionar a entrada de endereços (End=1) com o terminal de controle/escrita inativo (X=0);
  • Ler informação na saída de leitura.